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Fisiculturista suspeito de matar terceirizado da Enel seguirá preso em SP

A Justiça de São Paulo decidiu nesta quinta-feira (14) que o fisiculturista e empresário de 44 anos suspeito de matar um eletricista terceirizado da Enel a tiros após a vítima cortar a luz do estabelecimento dele por inadimplência, deverá seguir preso.

O que aconteceu

Randal Rossoni passou por audiência de custódia nesta quinta-feira (14). A Justiça decidiu converter a prisão dele em flagrante para preventiva (por tempo indeterminado). Ele é dono da academia que teve a luz cortada por falta de pagamento.

O TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo) não passou mais informações sobre a decisão.

O UOL tentou contato, por telefone, com o advogado que representou Randal na audiência de custódia, mas não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.

Entenda o caso:

Empresário confessou o crime e disse que matou o funcionário após uma "discussão" sobre ter a luz cortada, diz SSP-SP. Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, o caso ocorreu na tarde desta quarta-feira (13) na Avenida São Miguel, no bairro Vila Marieta, zona leste da capital paulista.

Vítima chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital. O eletricista tinha 27 anos e foi encontrado em um posto de gasolina, onde foi baleado após realizar o corte da energia no estabelecimento do empresário. O nome da vítima não foi divulgado.

Homem foi encontrado e preso pela polícia em seu imóvel. Ele foi indiciado por homicídio consumado e o caso foi registrado no 24° DP (Ponte Rasa), informou a pasta.

Enel diz que "acompanhará as investigações das autoridades policiais para que esse crime não fique impune". A companhia afirmou ainda estar em contato com a empresa prestadora de serviços, responsável pela contratação do eletricista, para que "seja prestada assistência à família do colaborador".

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