Conteúdo publicado há 27 dias

Empresa cinematográfica é suspeita de guardar armas de fogo para facções

Uma empresa do ramo de efeitos cinematográficos é investigada pela Polícia Federal por suspeita de guardar armamentos traficados para o Brasil.

O que aconteceu

Equipamentos eram traficados e alimentavam crime organizado e milícia do Rio. O material bélico era guardado pela empresa com a premissa de ser "material de efeito não lesivo para serviço de show pirotécnico", mostraram as investigações da Polícia Federal.

Apreensões feitas pela polícia dos EUA acenderam alerta da PF. As investigações começaram após a polícia dos Estados Unidos apreender materiais bélicos que seriam enviados de Miami ao Brasil em janeiro. Na ocasião, 261 carregadores de alta capacidade e 88 acessórios de conversão de armas de fogo foram interceptados.

Receita Federal ajudou nas investigações. Os dados da Receita rastrearam que o material que seria importado irregularmente seguiria para armazenamento na empresa cinematográfica que é alvo da operação.

Operação foi batizada de Ficção ou Realidade. Seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos. As equipes operaram nas cidades do Rio de Janeiro, Curitiba e Maringá (PR). O nome da empresa investigada não foi divulgado.

Investigados responderão por tráfico internacional e comércio clandestino de armas de fogo. Eles também serão investigados por associação criminosa e podem cumprir pena de até 31 anos, informou a PF.

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