Homem é preso em SP suspeito de matar a esposa a facadas
Um homem de 39 anos foi preso, na noite de quarta-feira (19), suspeito de matar a própria esposa a facadas em Santana de Parnaíba, na região metropolitana de São Paulo.
O que aconteceu
Dadiê Alves foi preso em flagrante por feminicídio e violência doméstica.
Carla de Oliveira Vieira chegou a ser levada a uma UPA da região e depois foi transferida ao Hospital Geral de Carapicuíba. Porém, ela não resistiu e morreu na unidade.
A Secretaria da Segurança de São Paulo diz que a ocorrência foi atendida por guardas civis municipais. No local, os agentes confirmaram que o homem matou a própria esposa com golpes de faca.
A faca que teria sido utilizada no crime foi apreendida. Foram solicitados exames ao Instituto de Criminalística e ao Instituto Médico Legal.
No Instagram, Dadiê compartilhava declarações de amor para Carla. Em uma delas, os dois aparecem com a filha. "Sinto muito orgulho de você, meu amor, e desejo que seja muito feliz todos os dias de sua vida. Que seus sonhos se realizem, que o seu caminho esteja recheado de sucesso e que fiquemos juntos até que não haja mais vida para viver. Feliz aniversário! Te amo muito".
O velório de Carla acontece na noite desta quinta-feira (20), em Santana de Parnaíba.
O UOL não conseguiu localizar a defesa de Dadiê Alves. O espaço segue aberto para manifestação.
Em caso de violência, denuncie
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e por meio da página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.
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