Conteúdo publicado há 1 mês

Suspeito de atear fogo em lojas da Oxxo na zona sul de SP é preso

Um homem de 22 anos foi preso por suspeita de atear fogo em duas lojas da Oxxo, no Campo Belo, zona sul de São Paulo, na madrugada desta sexta-feira (19).

O que aconteceu

Suspeito tentou furtar a loja, não conseguiu e ateou fogo, diz a polícia. O crime ocorreu por volta de 1h, na rua Doutor Jesuíno Maciel, segundo informação divulgada pela SSP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo.

Policiais militares foram chamados para atender a ocorrência. O Corpo de Bombeiros também foi chamado e logo controlou as chamas.

O suspeito foi detido por agentes nas ruas próximas. Ele confessou que havia tentado roubar o estabelecimento e ateou fogo, segundo a polícia. Ele disse que também incendiou outro comércio da mesma rede, na Rua Pascal.

O caso foi registrado como incêndio pelo 27º Distrito Policial (Campo Belo). A perícia foi requisitada.

Rede confirma ter sido vítima de vandalismo em duas unidades. "Não houve feridos e a rede está prestando todo o suporte dos colaboradores dessas unidades. A companhia informa também que acionou imediatamente as autoridades competentes e que contribui na apuração dos fatos."

Histórico de violência na Oxxo

A empresa chegou ao mercado brasileiro com a promessa de 300 lojas em três anos — em novembro de 2023, já eram 350 — e mudou a paisagem da cidade, com seu "mercado de proximidade" aberto 24 horas por dia, com quadro de funcionários reduzido, sem catracas ou seguranças para controlar quem entra e sai.

A reportagem do UOL mostrou em dezembro do ano passado alguns relatos de casos de violência envolvendo a rede mexicano no Brasil: até novembro, o MPT (Ministério Público do Trabalho) de São Paulo havia recebido 13 denúncias e aberto 5 inquéritos sobre as condições de trabalho na empresa.

Continua após a publicidade

Segundo o Sindicato dos Comerciários, que representa a categoria, o Oxxo se recusou duas vezes a investir em segurança - mesmo após a instituição ter recebido 50 reclamações de funcionários assustados com a violência.

Deixe seu comentário

Só para assinantes