Conteúdo publicado há 1 mês

Motorista de Porsche passa por audiência e tem pedido de soltura negado

Fernando Sastre Filho, motorista do Porsche que colidiu com um carro de aplicativo e deixou um homem morto no fim de março, passou por interrogatório no TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo) na tarde desta sexta-feira (2).

O que aconteceu

A defesa de Fernando teve novo pedido de soltura negado. Há um mês, os advogados do réu já haviam solicitado revogação da prisão preventiva do condutor.

O réu foi ouvido de forma virtual por cerca de duas horas na tarde desta sexta (2). A defesa dele também se pronunciou na audiência. A informação foi divulgada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

Agora, em sua próxima etapa, o Ministério Público e a defesa do réu devem apresentar conclusões em escrito. Após as apresentações documentais, a sentença será proferida. No mês passado, testemunhas foram ouvidas pelo Juízo. Na ocasião, a namorada de Fernando não confirmou que ele havia ingerido bebida alcoólica antes da colisão, enquanto os amigos confirmaram que houve ingestão.

A Justiça retirou o sigilo sobre os autos há duas semanas. Atendendo ao pedido do Ministério Público, o juiz Roberto Zanichelli Cintra entendeu que com o fim do inquérito policial, nada mais precisava ficar em segredo, já que não existe a possibilidade de a investigação ser atrapalhada.

Motorista transitava em alta velocidade

Fernando foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo por dirigir embriagado e assumir o risco de matar em alta velocidade. A perícia constatou que o homem dirigia o Porsche a 156km/h momentos antes da colisão — na avenida onde houve a batida, a Salim Farah Maluf, o limite de velocidade é de 50 km/h.

A colisão vitimou fatalmente o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana. O amigo de Fernando, que estava no banco carona, se feriu gravemente na colisão.

O homem está preso em Tremembé. Após a Justiça determinar prisão preventiva contra o motorista do Porsche, a defesa teve pedido acatado para Fernando ser encaminhado para a unidade prisional, alegando riscos à integridade física do réu. Não há confirmação sobre a presença física do réu durante o julgamento.

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O UOL tenta contato com a defesa de Fernando. Caso haja resposta, o texto será atualizado.

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