MP diz que empresário assassinado recusou oferta de proteção a testemunhas
O Ministério Público de São Paulo afirmou que o empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, 38, assassinado a tiros no aeroporto de Guarulhos, recusou a oferta para integrar o programa de proteção a vítimas e testemunhas.
O que aconteceu
MP disse neste sábado (9) que proposta foi feita formalmente na presença dos advogados do empresário. Gritzbach, que assinou um acordo de delação premiada para contribuir com investigações envolvendo o PCC e corrupção policial, se referiu a ele próprio como morto-vivo em reunião com o MP na qual pediu proteção.
A família do empresário também seria protegida, segundo o MP. Gritzbach, estava com a namorada quando foi morto, tem um filho de 12 anos — o garoto chegou pouco depois ao local do crime, acompanhado de um PM que fazia sua segurança.
Promotoria afirmou que Gritzbach alegou, ao recusar a oferta do Gaeco, que pretendia continuar em sua rotina. "O beneficiário do acordo de colaboração premiada recusou a proposta, alegando que pretendia continuar em sua rotina e gerindo seus negócios", disse o Ministério Público, por meio de nota.
MP disse dará 'resposta vigorosa' aos criminosos. "Episódios como esse são intoleráveis, desafiando a sociedade e o Estado", afimou o órgão.
Cada vez mais, eu preciso de segurança. Então, eu precisava de um amparo de vocês também. Se não, vocês estão falando com um morto-vivo aqui.
Antônio Vinicius Lopes Gritzbach em reunião com o MP
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