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Biometria foi excluída por problemas com álcool em gel e tempo, diz Barroso

18.mar.2020 - O ministro do STF e agora presidente do TSE Luís Roberto Barroso - Nelson Jr./SCO/STF
18.mar.2020 - O ministro do STF e agora presidente do TSE Luís Roberto Barroso Imagem: Nelson Jr./SCO/STF

Do UOL, em São Paulo

17/07/2020 09h15

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ministro do STF (Superior Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso, deu maiores explicações sobre a exclusão da biometria como forma de identificação para as Eleições deste ano, que foram adiadas para novembro por conta da pandemia do coronavírus.

Barroso afirmou que o processo de identificação pela biometria é mais demorado, o que aumentaria as chances de aglomeração nas filas, e explicou que o uso de álcool em gel, eficaz para desinfetar contra o vírus, estraga o aparelho da biometria.

"A biometria foi suprimida porque identificar pela digital leva 70% mais tempo e pode gerar aglomeração", disse Barroso, no Twitter.

"Além disso, o leitor biométrico estraga com álcool em gel", alegou ele.

"Tudo o que for possível fazer pela segurança do eleitor e do mesário será feito", concluiu o presidente do TSE.

A decisão seguiu a recomendação apresentada em reunião feita nesta semana com os infectologistas David Uip (Hospital Sírio Libanês), Marília Santini (Fiocruz) e Luís Fernando Aranha Camargo (Hospital Albert Einstein), que prestam consultoria sanitária para o tribunal na organização do pleito.

O pleito foi adiado para o mês de novembro, por conta da pandemia, com primeiro turno em 15/11.