Ibope: Paes soma 27%; Crivella (12%), Martha (8%) e Benedita (7%) empatam
O Ibope divulgou na noite desta sexta-feira (2) a primeira pesquisa eleitoral durante a campanha para a Prefeitura do Rio. O ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) lidera, bem à frente dos demais candidatos. O levantamento mostra que a disputa por uma vaga no segundo turno está acirrada, com empate técnico entre o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), Martha Rocha (PDT) e Benedita da Silva (PT).
Segundo a pesquisa, Paes tem 27% das intenções de voto. Crivella vem em seguida com 12%. Como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, o prefeito está empatado com Martha Rocha (8%) e Benedita da Silva (7%) (veja o gráfico abaixo).
Em um terceiro pelotão, estão Eduardo Bandeira de Mello (Rede), Cyro Garcia (PSTU), Clarissa Garotinho (PROS), Renata Souza (PSOL) —oscilando entre 4% e 2% das intenções de voto.
Luiz Lima (PSL) e Suêd Haidar (PMB) marcam 1%. Paulo Messina (MDB), Fred Luz (Novo), Glória Heloíza (PSC) e Henrique Simonard (PCO) não pontuaram.
A pesquisa Ibope foi registrada no TSE sob o nº RJ-08365/2020. Foram entrevistadas 805 pessoas entre os dias 26 de setembro a 2 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais. O nível de confiança estimado é de 95%. O contratante foi a TV Globo.
Crivella registra a maior rejeição, diz Ibope
O prefeito Marcelo Crivella aparece com a maior rejeição, de acordo com o levantamento do Ibope (57%). Em seguida, vem Clarissa Garotinho —filha dos ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho—, com 38%.
Uma parcela de 32% dos eleitores não votariam de jeito nenhum em Eduardo Paes; e 24% não votariam em Benedita da Silva. Já a desaprovação de Cyro Garcia é de 15%. Os demais candidatos têm um patamar menor de rejeição, entre 5% e 9%.
- Marcelo Crivella (Republicanos) - 57%
- Clarissa Garotinho (PROS) - 38%
- Eduardo Paes (DEM) - 32%
- Benedita da Silva (PT) - 24%
- Cyro Garcia (PSTU) - 15%
- Paulo Messina (MDB) - 9%
- Martha Rocha (PDT) - 8%
- Eduardo Bandeira de Mello (Rede) - 8%
- Fred Luiz (Novo) - 7%
- Renata Souza (PSOL) - 6%
- Luiz Lima (PSL) - 6%
- Glória Heloiza (PSC) - 6%
- Henrique Simonard (PCO) -6%
- Suêd Haidar (PMB) - 5%
Considerado inelegível desde 2018, Paes concorre com uma liminar. Apesar de no começo de setembro ter se tornado réu por caixa 2 na eleição de 2012, ele vem apostando em destacar as realizações de suas duas gestões;
Assim como Paes, Crivella também ficou inelegível por decisão do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro), por abuso de poder político e conduta vedada na eleição de 2018. Ele tenta usar o apoio do clã Bolsonaro para reverter a má avaliação de seu governo.
Crivella também se viu às voltas com duas investigações do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro): os promotores investigam a existência do QG da Propina, um suposto esquema de corrupção em diversas áreas da gestão municipal, e os chamados Guardiões do Crivella, funcionários comissionados alocados na porta de hospitais para hostilizar jornalistas e cidadãos que reclamassem do atendimento.
Empatadas com o prefeito, Martha Rocha e Benedita da Silva tentam se viabilizar como uma opção de centro-esquerda para o eleitorado. Martha, que foi delegada e chefe da Polícia Civil, se apresenta como uma terceira via sem vínculo com grupos políticos tradicionais.
Já Benedita evoca o legado como ex-governadora, assim como sua identificação com mulheres e moradores de comunidades. Os demais candidatos tentam ainda superar o desconhecimento do eleitorado —condição que se reflete também na baixa rejeição— e se tornarem conhecidos.
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