Kalil falta a debate em BH e vira alvo de oponentes: "Caloteiro" e "fujão"
Favorito à reeleição, o atual prefeito, Alexandre Kalil (PSD), não compareceu ao primeiro debate realizado pela TV Band Minas com candidatos à prefeitura da capital mineira, não justificou ausência e revoltou adversários, que não economizaram nas críticas à sua ausência, à sua gestão e até a ele.
"Não comparecendo ao debate, Kalil reforça sua marca de não estar aberto ao diálogo", afirmou a candidata Luísa Barreto (PSDB). O candidato pelo Cidadania, deputado estadual João Vítor Xavier, subiu o tom: "Fujão. Kalil foge do debate e, se foge, é porque tem algo a esconder. Em BH, a prefeitura é conivente com o tráfico de drogas".
Os demais candidatos também manifestaram sua indignação com a gestão de Kalil na educação, hoje em 26º lugar no ranking de desempenho entre todas as capitais, na economia, na geração de emprego e renda, na condução de segurança contra a pandemia da covid-19, na mobilidade urbana, na construção de obras para contenção das enchentes e na saúde, que, para o candidato Lafayette Andrada (Republicanos), foi entregue por Kalil para "quartéis de sindicatos da esquerda, graças aos quais, hoje, não se consegue uma consulta médica com menos de sete, oito meses".
As críticas à pessoa de Kalil voltaram com o candidato Fabiano Cazeca (PROS) que acusou o atual prefeito de dar calote no IPTU. "Um prefeito que ganha R$ 30 mil por mês e não paga o próprio IPTU é caloteiro, é imoral, dá um péssimo exemplo para a população."
Participaram do debate os candidatos João Vítor Xavier (Cidadania), Áurea Carolina (PSOL), Lafayette Andrada (Republicanos), Rodrigo Paiva (Novo), Luísa Barreto (PSDB), Fabiano Cazeca (PROS), Marcelo Souza e Silva (Patriota), Nilmário Miranda (PT), Wadson Ribeiro (PCdoB) e Professor Wendel Mesquita (Solidariedade).
Mais cinco candidatos concorrem à prefeitura de BH, mas não participaram do debate porque não cumprem decisão do TSE que prevê participação em debates somente de candidatos cujos partidos tenham representação no Congresso Nacional de, no mínimo, cinco parlamentares.
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