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Ibope mostra empate técnico entre Russomanno, 25%, e Covas, 22%, em SP

Celso Russomanno (Republicanos) e Bruno Covas (PSDB) - Arte/UOL
Celso Russomanno (Republicanos) e Bruno Covas (PSDB) Imagem: Arte/UOL

Do UOL, em São Paulo

15/10/2020 19h22Atualizada em 16/10/2020 13h28

Os candidatos Celso Russomanno (Republicanos) e Bruno Covas (PSDB) estão tecnicamente empatados na liderança da pesquisa Ibope para a Prefeitura de São Paulo.

O deputado federal está com 25%, enquanto o atual prefeito da cidade tem 22% das intenções de voto. Como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, os dois estão tecnicamente empatados. Apesar do início da propaganda eleitoral, a disputa entre os primeiros colocados está estável (veja evolução no gráfico abaixo).

Logo depois, vêm Guilherme Boulos (PSOL), com 10%; Márcio França (PSB), com 7%; Jilmar Tatto (PT), com 4%; e Arthur do Val (Patriota), com 2%.

Vera Lúcia (PSTU), Joice Hasselmann (PSL), Levy Fidelix (PRTB), Marina Helou (Rede), Andrea Matarazzo (PSD), Orlando Silva (PCdoB) e Filipe Sabará (Novo) têm 1% das intenções de voto cada um.

Já o candidato Antonio Carlos Silva (PCO) tem menos de 1%. Brancos e nulos somaram 17%. Já 7% preferiram não responder ou disseram não saber em quem votariam.

Perfil dos eleitores

Russomanno tem desempenho melhor entre os eleitores mais pobres: 33% dos que ganham até um salário mínimo (R$ 1.045) dizem que pretendem votar no candidato do Republicanos. Entre aqueles com renda acima de cinco salários (R$ 5.225), Russomanno oscilou positivamente e agora 18% deste público diz que votaria no candidato —ante 12% na última pesquisa.

O candidato do Republicanos também é mais aceito pelo eleitorado evangélico (38%), mas perdeu votos dos católicos (de 26% para 20%).

Já Bruno Covas cresceu entre o público jovem, com idade entre 16 e 24 anos. Na pesquisa anterior, 12% declaravam voto ao candidato; agora são 21%.

Guilherme Boulos subiu 7 pontos percentuais entre os eleitores de 35 a 44 anos (de 5% para 12%). Entre aqueles de outras religiões (excluindo a católica e a evangélica), passou de 16% para 23%. Boulos também recebeu 19% das citações dos eleitores com renda média familiar de mais de cinco salários mínimos.

Rejeição

A pesquisa Ibope também perguntou em quem os eleitores não votariam de jeito nenhum: 30% citaram Celso Russomanno e outros 24% falaram o nome de Joice Hasselmann. Depois, aparecem Bruno Covas (23%), Levy Fidelix (21%) e Guilherme Boulos (18%).

Neste quesito, as porcentagens de cada candidato foram:

  • Celso Russomanno: 30%
  • Joice Hasselmann: 24%
  • Bruno Covas: 23%
  • Levy Fidelix: 21%
  • Guilherme Boulos: 18%
  • Jilmar Tatto: 16%
  • Márcio França: 14%
  • Arthur do Val: 13%
  • Orlando Silva: 13%
  • Filipe Sabará: 12%
  • Vera Lúcia: 11%
  • Andrea Matarazzo: 10%
  • Marina Helou: 9%
  • Antonio Carlos Silva: 8%
  • Poderia votar em todos: 4%
  • Não sabe/não respondeu: 11%

Os entrevistados podem citar mais de um candidato, por isso os resultados somam mais de 100%.

Para a pesquisa, o Ibope ouviu 1.001 eleitores entre 13 e 15 de outubro. O nível de confiança utilizado é de 95%, ou seja, há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual cenário eleitoral, considerando a margem de erro. Foi registrada no TSE sob o número SP-01432/2020, e a pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S.Paulo.

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Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do informado no infográfico que está no texto, Antonio Carlos Silva é candidato pelo PCO, não pelo PCB. A informação foi corrigida.