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Auricchio é reeleito em São Caetano, mas mandato depende da Justiça

José Auricchio Júnior (PSDB) foi reeleito pela quarta vez prefeito de São Caetano do Sul - Divulgação
José Auricchio Júnior (PSDB) foi reeleito pela quarta vez prefeito de São Caetano do Sul Imagem: Divulgação

Vitor Pamplona

Colaboração para o UOL, em São Paulo

16/11/2020 00h25

Os eleitores de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, elegeram mais uma vez o prefeito José Auricchio Júnior (PSDB), 58, para seguir governando a cidade. É a quarta vez que isso acontece nos últimos 16 anos. Com 100% da urnas apuradas, ele obteve 45,28% dos votos.

Apesar da vitória, o atual prefeito pode não assumir o novo mandato em 2021. Sua candidatura foi negada pela Justiça Eleitoral durante a campanha. A juíza Ana Lucia Fusaro, da 166ª Zona Eleitoral de São Caetano do Sul, indeferiu a tentativa de reeleição com base na Lei da Ficha Limpa —o tucano foi condenado em duas instâncias por receber doações irregulares no pleito de 2016.

Os advogados de Auricchio conseguiram uma suspensão do processo no TRE-SP, o que manteve o nome do prefeito na disputa deste ano. O imbróglio judicial, no entanto, só deve terminar após decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Caso sua candidatura seja indeferida, São Caetano do Sul deve ter de refazer as eleições.

Das cinco últimas eleições no município do ABC paulista, Auricchio venceu quatro: foi eleito pela primeira vez em 2004, reeleito em 2008 (nas duas ocasiões pelo PTB), voltou à prefeitura após vencer a eleição de 2016 e agora conquistou seu quarto mandato. Auricchio se torna com isso o político que mais venceu eleições municipais na história de São Caetano do Sul.

Seu vice para o próximo mandato será o vereador Carlos Humberto Seraphim (Dr. Seraphim), do PL.

Nas urnas, Auricchio derrotou sete candidatos este ano. O principal rival do prefeito era o ex-vereador Fabio Palacio (PSD), que pela segunda vez seguida tentava chegar à Prefeitura de São Caetano do Sul. Os outros aspirantes ao Executivo local eram Thiago Tortorello (PRTB), Horácio Neto (PSOL), Mario Bohm (Novo), João Moraes (PT), Nilson Bonome (PSL) e Eduardo Casonato (Rede).