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Câmara de São Paulo repete baixa renovação de 2016

Plenário da Câmara Municipal de São Paulo - André Bueno/CMSP
Plenário da Câmara Municipal de São Paulo Imagem: André Bueno/CMSP

Guilherme Botacini

Colaboração para o UOL, em São Paulo

16/11/2020 19h58

A Câmara Municipal de São Paulo repetiu a taxa de renovação de 40% da Casa nas eleições 2020, patamar de 2016.

O cálculo foi feito a partir de dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), considerando como reeleitos os vereadores titulares que iniciaram o mandato na legislatura anterior.

Foram 22 novos vereadores eleitos e 33 reeleitos, que somam 55 parlamentares na cidade, o maior número do país e teto constitucional, reservado a municípios com mais de 8 milhões de habitantes.

Desde a primeira renovação depois da redemocratização, em 1992, apenas em 2008 houve um patamar mais baixo de novos mandatários, quando apenas 20 novos vereadores foram eleitos, uma taxa de 36%.

Para além disso, os 40% de renovação atual também carregam nomes conhecidos da população paulistana que retornam à Câmara, como Carlos Bezerra Jr. (PSDB), vereador em três mandatos anteriores, Roberto Tripoli (PV), que vai para seu oitavo mandato, e Missionário José Olímpio (DEM), eleito para sua terceira legislatura municipal em 20 anos.

Se em termos de quantidade a renovação é baixa, as novidades de representatividade e formato de mandato são grandes.

Os reeleitos e a velha guarda dividirão o plenário da Câmara com uma nova leva de parlamentares de grupos sociais pouco representados, como Thammy Miranda (PL) e Erika Hilton (PSOL), candidatos trans, e os mandatos coletivos da Bancada Feminista (PSOL) e do Quilombo Periférico (PSOL).

No caso dos mandatos coletivos, uma das pessoas encabeça a chapa enquanto a gestão é compartilhada. A Justiça Eleitoral não reconhece essa modalidade de mandato e algumas candidaturas coletivas foram alvos de pedidos de impugnação.

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