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Rodrigo Manga (Republicanos) é eleito prefeito de Sorocaba

Rodrigo Manga (Republicanos) foi eleito prefeito de Sorocaba - Reprodução/Facebook
Rodrigo Manga (Republicanos) foi eleito prefeito de Sorocaba Imagem: Reprodução/Facebook

Thiago Varella

Colaboração para o UOL

29/11/2020 19h02Atualizada em 29/11/2020 19h06

Rodrigo Manga (Republicanos) foi eleito prefeito de Sorocaba, município a 104 km de São Paulo. O vereador venceu a atual prefeita, Jaqueline Coutinho (PSL), no segundo turno disputado neste domingo (29).

Manga obteve 52,58% dos votos válidos e Jaqueline, 47,42%.Votos nulos somaram 11,40% e os brancos, 4,63%.

Manga, 40, está no seu segundo mandato como vereador e era presidente da Câmara no ano passado, quando o então prefeito, José Crespo (DEM), foi cassado por contratação irregular de voluntários. Há quatro anos, o novo prefeito de Sorocaba foi reeleito vereador com a maior votação da história da cidade, com 11.471 votos.

Antes de se tornar político, Manga, que é formado em marketing, foi vendedor de carros na região central da cidade. O prefeito eleito teve apoio maciço dos evangélicos já que é missionário da Igreja Mundial do Poder de Deus, do pastor Valdemiro Santiago.

Bolsonarista, Manga causou polêmica neste ano ao defender o uso da hidroxicloroquina no tratamento da covid-19. Ele mesmo contraiu o novo coronavírus em agosto e, assim como o presidente, disse ter se curado com o uso do medicamento, que não tem comprovação científica no uso contra a doença.

Em sua campanha, Manga prometeu que vai implantar em Sorocaba um grande programa habitacional, o Casa Nova, com moradias que, segundo ele, custarão muito pouco e beneficiarão quem não tem renda suficiente para ter o próprio imóvel.

O prefeito eleito corre risco de não assumir o cargo já que a Justiça Eleitoral aceitou uma denúncia do Ministério Público. O vereador é acusado de fraude e abuso de poder por ter supostamente atuado de maneira irregular para conseguir o apoio do Avante. Segundo a denúncia, o prefeito eleito teria trabalhado para destituir a comissão provisória do partido na cidade, que havia optado por lançar Flaviano Lima como candidato próprio —o que de fato ocorreu após o partido ter recorrido à Justiça. O caso ainda não foi julgado e pode levar à anulação das eleições.