Chico Pinheiro reage a notícia de ajuda a Lula no JN: 'Ninguém treina Pelé'

O jornalista Chico Pinheiro, ex-apresentador da Globo, comentou a notícia de que teria ajudado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e negou ter feito um treinamento com o petista antes da sabatina no Jornal Nacional: "Ninguém treina Pelé", publicou no Twitter. Lula esteve ontem na bancada do telejornal da Globo e respondeu às perguntas de William Bonner e Renata Vasconcellos por 40 minutos.

A postagem de Chico Pinheiro ocorreu nessa madrugada após uma reportagem do jornal O Globo, publicada pela colunista Malu Gaspar, afirmar que o jornalista defendeu que Lula fosse para a entrevista "de coração aberto" e que treinou com ele "perguntas e respostas" antes do programa. O ex-apresentador, porém, não foi aos estúdios da Globo para acompanhar a sabatina.

Pinheiro passou a integrar oficialmente a campanha de Lula na semana passada. Sua estreia foi na quinta-feira (18), como apresentador de um comício em Belo Horizonte.

Relacionadas

No JN, Lula promete negociar dívida das mulheres. Sobre o que faltou falar?

Carlos Bolsonaro e Fábio Faria ironizam Bonner após correção diante de Lula

Tramontina: Lula escorrega e dá armas ao inimigo com fala sobre agronegócio

O jornalista atuou durante 32 anos na TV Globo, e deixou a casa em abril deste ano.

Lula admitiu esquema na Petrobras e erro de Dilma

Durante a entrevista ao Jornal Nacional, Lula tocou em temas espinhosos para ele. O ex-presidente falou sobre casos de corrupção durante os governos petistas, defendeu sua gestão econômica e voltou a criticar a Operação Lava Jato.

Transmitida ao vivo, essa foi a terceira entrevista de presidenciáveis no jornal neste ano e a primeira de Lula na emissora desde que saiu da prisão, em 2018.

Em respostas aos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos, o candidato elogiou ainda a aliança com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice na sua chapa, e mandou indiretas ao presidente Jair Bolsonaro (PL), seu principal adversário na corrida ao Planalto.

Veja os destaques da entrevista, que durou 40 minutos:

• Assumiu casos de corrupção na Petrobras, mas defendeu os mecanismos criados por seu governo;
• Defendeu Dilma Rousseff (PT), mas disse que ela errou na precificação da gasolina;
• Criticou a Lava Jato e afirmou que a operação "entrou no limite da política";
• Brincou que tem "ciúme de Alckmin" por sua popularidade no PT,
• Fez indiretas a Bolsonaro e disse que não quer "amigo na PF".