Datafolha em SP: Haddad mantém liderança, mas diferença para Tarcísio cai

Pesquisa Datafolha realizada com entrevistas presenciais, divulgada hoje pelo jornal Folha de S.Paulo e contratada pela TV Globo, aponta que o ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad (PT) segue à frente nas intenções de voto para governador de São Paulo, com 35%, mas vantagem para os dois principais candidatos rivais caiu. Na pesquisa anterior, divulgado no dia 18 de agosto, o petista tinha 38%.

Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) aparece na sequência com 21% —antes eram 16%, portanto cresceu 5 pontos percentuais—, e o atual governador do estado, Rodrigo Garcia (PSDB), com 15% —no levanta mento anterior eram 11% (caiu 4 pontos percentuais). A pesquisa, realizada de forma presencial, é o primeiro após o início da propaganda eleitoral.

Segundo o instituto, a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Haddad tem o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto Tarcísio é aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL). Rodrigo tem se distanciado do ex-governador João Doria Jr., que ficou isolado no PSDB e desistiu de se candidatar à eleição presidencial, e mesmo da senadora Simone Tebet, lançada como nome da chamada terceira via, com o apoio dos tucanos.

Na sequência, sete candidatos aparecem empatados tecnicamente.

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A pesquisa Datafolha foi contratada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo por R$ 231.902,00. Para a sua realização, foram feitas entrevistas com 1.808 eleitores em 71 cidades paulistas através de abordagem pessoal em pontos de fluxo entre os dias 31 de agosto e 1º de setembro. A confiabilidade, segundo o instituto, é de 95%. O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número SP-04954/2022.

Veja os cenários:

Cenário 1 (estimulado - com uma lista prévia de nomes):

• Fernando Haddad (PT): 35%
• Tarcísio de Freitas (Republicanos): 21%
• Rodrigo Garcia (PSDB): 15%
• Carol Vigilia (UP): 2%
• Gabriel Colombo (PCB): 1%
• Antonio Jorge (Democracia Cristã): 1%
• Altino Junior (PSTU): 1%
• Edson Dorta (PCO): 1%
• Vinicius Poit (Novo): 1%
• Elvis Cezar (PDT): 1%
• Branco/Nulo/Nenhum: 12%
• Não sabe: 10%

Pesquisa espontânea

O Datafolha também considerou um cenário de pesquisa espontânea. Nesse caso, o entrevistado não é informado sobre os nomes dos candidatos.

• Fernando Haddad (PT): 17%
• Tarcísio de Freitas (Republicanos): 13%
• Rodrigo Garcia (PSDB): 5%
• Atual governador: 2%
• Candidato do PT: 1%
• Outras respostas: 6%
• Brancos e nulos: 7%
• Não sabe: 50%

Segundo Turno

O Datafolha também simulou o resultado do segundo turno. Nas duas simulações, Fernando Haddad vence Tarcísio e Rodrigo Garcia, mas as diferenças caíram em relação às pesquisas anteriores.

Contra o candidato de Jair Bolsonaro, Haddad tem 51% contra 36%. Antes, era 53% a 31%.

Já contra Rodrigo, Haddad vence com 48% contra 38%. Em agosto, a diferença era de 19 pontos percentuais.

Cenário - 1

• Haddad (PT): 48%
• Rodrigo (PSDB): 38%
• Brancos e nulos: 11%
• Não sabe: 3%

Cenário - 2

• Haddad (PT): 51%
• Tarcísio de Freitas (Republicanos): 36%
• Brancos e nulos: 9%
• Não sabe: 3%

Cenário de rejeição

A pesquisa Datafolha também questionou os entrevistados sobre quais candidatos não seriam escolhidos por eles em nenhuma hipótese. Haddad é o mais rejeitado pelo paulista, seguido de Tarcísio e Antonio Junior.

Confira:

• Fernando Haddad (PT): 36%
• Tarcísio de Freitas (Republicanos): 24%
• Altino Junior (PSTU): 19%
• Rodrigo Garcia (PSDB): 16%
• Gabriel Colombo (PCB): 15%
• Edson Dorta: 17%
• Elvis Cezar (PDT): 17%
• Vinicius Poit (Novo): 15%
• Carol Vigilia (UP): 15%
• Rejeita todos/Não votaria em nenhum: 5%
• Votaria em qualquer um/Não rejeita nenhum: 5%
• Não sabe: 14%

Sobre o instituto

O Datafolha é um instituto de pesquisas ligado ao jornal Folha de S.Paulo. O instituto só realiza pesquisas eleitorais financiadas por grupos de comunicação. As pesquisas geralmente são feitas abordando entrevistados em pontos de grande fluxo de pessoas em áreas estabelecidas conforme distribuição do eleitorado brasileiro.