Carla Araújo: Ciro faz nova fala infeliz e pode perder 3º lugar para Tebet
Em participação no UOL News da noite de hoje (5), a colunista Carla Araújo repercutiu a declaração do candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, de que pautas identitárias são "baboseiras do esquerdismo".
A fala do presidenciável aconteceu durante entrevista ao programa "Pânico", da Jovem Pan. Ciro Gomes disse que não tem "paciência" para lidar com temas como linguagem neutra, usada por pessoas que se identificam como não binárias, porque, para ele, isso "divide" a população. O pedetista também criticou o que chamou de "hiperfragmentação" de pautas sociais.
Na avaliação de Carla, Ciro é uma das pessoas mais inteligentes do país, mas tem o problema de falar demais e, às vezes, se equivocar.
"Na toada que vai a campanha dele, comparando com a Simone Tebet, eu arrisco dizer que ele vai perder a terceira posição [na eleição] para a senadora, se ela continuar indo bem nos debates", disse.
A colunista também classificou como "complicado" ele falar que pautas identitárias são "baboseiras". "São importantes e ele deveria, como uma pessoa inteligente que é, evoluir, entender e defender."
Sakamoto: Projeto de Brasil inclusivo precisa considerar as 'pautas identitárias' citadas por Ciro
Durante o UOL News, o colunista Leonardo Sakamoto também comentou a fala de Ciro Gomes, e afirmou que o presidenciável faz uma análise equivocada.
"Determinados grupos sociais precisam de políticas próprias porque as políticas que lutam para combater a desigualdade são insuficientes para reverter outras questões", argumentou.
"Projeto de Brasil inclusivo para todos os grupos precisa considerar essas pautas, ou não será um país inclusivo", acrescentou.
Proximidade entre Bolsonaro e Nunes Marques tem benefício mútuo, diz Sakamoto
O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou ver risco de violência política nas eleições deste ano e determinou hoje a suspensão de trechos de decretos em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) facilitou a compra e o porte de armas de fogo.
Os julgamentos começaram em março de 2021 e foram suspensos três vezes, pelos ministros Rosa Weber, Alexandre de Moraes e Kassio Nunes Marques —esse último não destravou a continuidade das ações desde setembro, quando pediu mais tempo para analisar o caso.
Sobre esse assunto, Sakamoto disse que o ministro indicado por Bolsonaro acaba seguindo a cartilha bolsonarista, mostrando um alinhamento ideológico de Nunes Marques com o próprio mandatário.
"Mas Nunes Marques acaba se beneficiando dessa proximidade: já houve casos de indicação de pessoas para o STJ, pois ele é próximo do presidente. Há um benefício mútuo neste momento em que o ministro é indicado durante o atual governo."
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