Ipec RJ: Romário lidera disputa por Senado com 32%; 5 empatam em 2º lugar

No levantamento do Ipec divulgado hoje (6), Romário (PL) continua liderando a disputa para o Senado no Rio de Janeiro. Todos os candidatos oscilaram dentro da margem de erro.

O ex-jogador, que tenta a reeleição, aparece com 32% das intenções de voto. Outros cinco candidatos estão empatados tecnicamente na segunda colocação.

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Esses números se referem à pesquisa estimulada, quando o entrevistado é apresentado a uma lista de candidatos. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Clarissa Garotinho (União Brasil) oscilou 3 pontos percentuais para cima, dentro da margem de erro, e agora tem 8%.

Os candidatos de esquerda, que protagonizaram uma guerra fratricida pela indicação na chapa de Marcelo Freixo, agora estão numericamente empatados com 7%: Alessandro Molon (PSB) oscilou 1 ponto percentual para baixo, enquanto André Ceciliano (PT) variou dois pontos para cima.

Cabo Daciolo (PDT) também aparece com 7%, enquanto o deputado federal Daniel Silveira (PTB) tem 6% —hoje o TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro) negou o registro de candidatura de Silveira por conta de sua condenação pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Brancos e nulos agora somam 12% (eram 17% na pesquisa anterior). Não sabem ou não opinaram 16% (eram 18%).

O nível de confiança do levantamento é estimado em 95%. A contratante Globo Comunicação pagou R$ 117.132,17 pela pesquisa, com recursos próprios. A pesquisa Ipec divulgada hoje foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número de identificação RJ-01599/2022. Foram entrevistados presencialmente 1.504 moradores do estado do Rio entre 3 e 6 de setembro em 38 cidades fluminenses

Disputa para o Senado - Estimulada

Romário (PL) - 32% (+2)
Clarissa Garotinho (União Brasil) - 8% (+3)
Alessandro Molon (PSB) - 7% (-1%)
André Ceciliano (PT) - 7% (+2)
Cabo Daciolo (PDT) - 7% (+1)
Daniel Silveira (PTB) - 6% (-1)
Brancos e nulos - 12% (-5)
Não sabem/ não opinaram - 16% (-2)

Sobre o Ipec

O Ipec foi fundado em fevereiro de 2021 por ex-executivos do Ibope, instituto que encerrou as atividades após término do acordo de licenciamento da marca. Desde então, o Ipec segue a proposta de fazer as pesquisas nas casas dos eleitores, observando a distribuição dos votantes com base nos dados do último Censo, de 2010, da Pnad Contínua 2020 e os dados do TSE deste ano.

Comparadas com as pesquisas telefônicas, as presenciais tendem a ter menor rejeição, de acordo com o colunista do UOL José Roberto Toledo. "Pessoas que trabalham quase não atendem chamadas de números desconhecidos durante o expediente. Por esse e outros motivos, a taxa de recusa para pesquisas telefônicas tende a ser mais alta", explica.