CNT/MDA: Lula e Bolsonaro oscilam para cima e diferença vai a 8,6 pontos

Pesquisa realizada presencialmente pelo Instituto MDA, contratada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) e divulgada hoje, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na liderança da corrida à Presidência, com 43,4% das intenções de voto na pesquisa estimulada —quando os entrevistados recebem uma lista com os nomes dos candidatos.

Na sequência, aparece o presidente Jair Bolsonaro (PL), com 34,8%. A diferença entre os dois é de 8,6 pontos percentuais. Na rodada anterior, era de 8,2.

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Em comparação com a sondagem divulgada em 30 de agosto, Lula e Bolsonaro oscilaram para cima, dentro da margem de erro, que é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

O petista flutuou 1,1 ponto (de 42,3% para 43,4%), e candidato do PL, 0,7 (de 34,1% para 34,8%).

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e a senadora Simone Tebet (MDB) estão tecnicamente empatados, com 5,6% e 4,7%, respectivamente.

Os demais candidatos não atingiram 1% das intenções. Soraya Thronicke (União Brasil) tem 0,7%; Felipe D'Ávila (Novo), 0,3%; Vera Lúcia (PSTU), 0,2%; Padre Kelmon (PTB), 0,1% e Sofia Manzano (PCB), 0,1%. Leonardo Péricles (UP) e Eymael (DC) não pontuaram.

Brancos e nulos são 4,1%, e os indecisos, 6%.

O Instituto MDA realizou 2.002 entrevistas face a face (presenciais) entre os dias 12 e 14 de setembro. O nível de confiança é de 95%. O custo foi de R$ 168.000,00, e o registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) está sob o protocolo BR-06984/2022.

Primeiro turno

Pesquisa estimulada: vantagem de Lula sobre Bolsonaro é de 8,6 pontos

• Lula (PT): 43,4%
• Jair Bolsonaro (PL): 34,8%
• Ciro Gomes (PDT): 5,6%
• Simone Tebet (MDB): 4,7%
• Soraya Thronicke (União Brasil): 0,7%
• Luiz Felipe D'Avila (Novo): 0,3%
• Vera Lucia (PSTU): 0,2%
• Padre Kelmon (PTB): 0,1%
• Sofia Manzano (PCB): 0,1%
• Leonardo Péricles (UP): 0%
• José Maria Eymael (DC): 0%
• Branco/nulo: 4,1%
• Indecisos: 6%

No levantamento de agosto ainda constavam na disputa os nomes do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), que teve sua candidatura indeferida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e do empresário Pablo Marçal (Pros), impedido de concorrer pela Justiça Eleitoral. Nesta semana, Marçal anunciou apoio a Bolsonaro.

Pesquisa espontânea: diferença de Lula para Bolsonaro oscila 1,8 para cima

Na pesquisa espontânea, em que o entrevistado não recebe a lista com os nomes dos candidatos, o intervalo entre Lula e Bolsonaro é de 7,7 pontos, contra 5,9 pontos da rodada de agosto. Portanto, essa distância oscilou 1,8 ponto para cima, dentro da margem de erro.

Ciro e Tebet empatam tecnicamente. Veja os números.

• Lula (PT): 39,3%
• Jair Bolsonaro (PL): 31,6%
• Ciro Gomes (PDT): 3,6%
• Simone Tebet (MDB): 2,3%
• Outros: 0,9%
• Branco/nulo: 4,8%
• Indecisos: 17,5%

Segundo turno: Lula tem 10 pontos de vantagem contra Bolsonaro

O instituto também fez cinco simulações de segundo turno. Lula venceria as três nas quais aparece; Bolsonaro empataria com Ciro e Tebet na margem de erro.

Lula x Bolsonaro - vantagem de 10,1 pontos para o petista

• Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 49,4%
• Jair Bolsonaro (PL): 39,3%
• Branco/nulo: 8,5%
• Indeciso: 2,8%

Lula x Simone Tebet - vantagem de 20,4 pontos para o petista

• Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 49,1%
• Simone Tebet (MDB): 28,7%
• Branco/nulo: 18,6%
• Indeciso: 3,6%

Lula x Ciro Gomes: vantagem de 16,6 pontos para o petista

• Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 47,5%
• Ciro Gomes (PDT): 30,9%
• Branco/nulo: 19%
• Indeciso: 2,6%

Bolsonaro x Ciro Gomes: empate na margem de erro

• Ciro Gomes (PDT): 41,9%
• Jair Bolsonaro (PL): 40,1%
• Branco/nulo: 14,5%
• Indeciso: 3,5%

Bolsonaro x Simone Tebet: empate na margem de erro

• Jair Bolsonaro (PL): 41%
• Simone Tebet (MDB): 38,8%
• Branco/nulo: 16,8%
• Indeciso: 3,4%

Sobre o instituto

O Instituto MDA, de Lavras (MG), foi fundado em 1988. Em 2012, tornou-se parceiro da CNT (Confederação Nacional do Transporte) e passou a realizar somente a pedido da confederação levantamentos sobre intenções de votos.

Segundo o próprio instituto, uma ou outra entrevista desses levantamentos pode ter sido realizada em pontos de grande fluxo de pessoas para garantir que o perfil do eleitorado esteja corretamente representado na pesquisa. Essa metodologia de entrevistas pessoais em residências segue como a principal do MDA.