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Flávio Bolsonaro diz que risco de fraude na eleição é 'quase zero'

Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) - Jefferson Rudy/Agência Senado
Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) Imagem: Jefferson Rudy/Agência Senado

Colaboração para o UOL

19/09/2022 16h28Atualizada em 19/09/2022 16h28

Após o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Alexandre de Moraes anunciar, no último dia 15 de setembro, que realizará o projeto-piloto, sugerido por militares, do uso de biometria nos testes de integridade em um grupo de 56 urnas distribuídas em 18 estados e no Distrito Federal, o senador Flávio Bolsonaro (PL), filho do presidente e candidato a reeleição Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o risco de fraude no sistema eleitoral passa a ser "quase zero".

À coluna do jornalista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, o parlamentar afirmou que "como técnicos afirmam que existem mais camadas de proteção a serem implementadas, se o TSE não aceitasse a proposta dos militares seria um grande indício de possibilidade de fraude".

"Somente o voto impresso seria 100% seguro, pois qualquer sistema eletrônico é passível de ser invadido. Mas, com as medidas implementadas, a possibilidade de fraude é quase zero. Vamos para as eleições com a convicção de que vencerá quem tiver mais votos", completou Flávio.

O uso da biometria era uma pedido das Forças Armadas que havia sido negado pelo TSE durante a gestão do ministro Edson Fachin. O diálogo sobre o tema com militares foi reaberto depois de Alexandre de Moraes assumir a Corte.

Após uma série de reuniões com os militares, o TSE definiu que será aplicada a biometria em 5% a 10% das urnas auditadas no teste de integridade, equivalendo a 32 a 64 dos cerca de 640 equipamentos que serão testados.

Ao aprovar o texto, Moraes afirmou que "não há comprovação de que o teste (com biometria) melhore ou não a fiscalização". Na ocasião, o presidente do TSE disse, ainda, que o teste de integridade "válido" será o "tradicional" e que a auditoria complementar, no entanto, terá resultado "amplamente divulgado".