Diretor da Quaest indica que Lula será beneficiado por 'voto envergonhado'
O diretor do instituto de pesquisas Quaest, Felipe Nunes, disse hoje em entrevista ao UOL News que o chamado "voto envergonhado" deverá favorecer o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições à Presidência da República neste ano.
"O que as pesquisas fazem é mostrar um retrato do momento para que os eleitores façam uma escolha informada. Os principais institutos perguntam em quem o eleitor votou em 2018. A gente estudou fenômenos sobre o voto envergonhado, e a gente descobriu que o percentual de pessoas que dizem que conhecem alguém que vai votar em Lula é maior que o percentual de pessoas que admitem que vão votar em Lula", disse.
Um estudo com base nesses dados deve ser divulgado hoje.
"A gente não encontrou evidência de votos escondidos em Bolsonaro, mas em Lula, sim", afirma Nunes. "Há um medo de pressão social muito grande numa falta de explicação sobre por que votariam no Lula, dado todos os escândalos de corrupção, que são os principais argumento dos eleitores de Bolsonaro."
Pesquisa da Quaest Consultoria realizada presencialmente, contratada pela Genial Investimentos e divulgada na semana passada, aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança da disputa pela Presidência com 42% das intenções de voto. Em segundo lugar, o presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece com 34% no cenário estimulado, quando os entrevistados escolhem o preferido a partir de uma lista de candidatos.
Medo de violência bolsonarista afeta eleitores de Lula, Ciro e Tebet, diz Bombig
Na última semana, o colunista do UOL Alberto Bombig disse que o medo de violência bolsonarista afeta eleitores de todas as colorações políticas.
"Eu imaginava que, em algum momento, o Bolsonaro conseguiria aumentar a rejeição do Lula, reativar o antipetismo de 2018, mas até agora isso não está acontecendo", disse. "Esse é um ponto central para dizermos que o desempenho do Bolsonaro é muito ruim e o Lula caminha para a vitória", acrescentou.
Após conversas com integrantes do PT, Bombig disse que o partido planeja intensificar nas redes sociais uma campanha de denúncia sobre a violência e intimidação de bolsonaristas contra os petistas.
"Conheço gente que tem camiseta e está dizendo que não tem coragem de sair [na rua]. Não apenas do Lula, mas adereços da Simone Tebet, do Ciro Gomes e tem medo de encontrar adeptos de Bolsonaro e ser alvo de agressão", afirmou.
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