Ipec PR: Álvaro Dias lidera com 41% corrida ao Senado; Moro tem 35%
Pesquisa Ipec para o Senado do Paraná divulgada na noite de hoje aponta acirramento na disputa entre Alvaro Dias (Pode) e Sergio Moro (União Brasil).
Com 41%, Dias está à frente, mas o ex-juiz encurtou a distância, com 35% —três pontos a mais em comparação com o levantamento anterior, ocorrido em 16 de setembro.
A pesquisa também registrou queda de cinco pontos percentuais de Dias, que tinha 46% dos votos válidos na última amostragem. Em 3º lugar, Paulo Martins (PL), que tem 14% dos votos válidos, registrou aumento de quatro pontos.
Votos válidos
- Álvaro Dias (Pode): 41%
- Sergio Moro (União Brasil): 35%
- Paulo Martins (PL): 14%
- Rosane Ferreira (PV): 3%
- Aline Sleutjes (Pros): 2%
- Orlando Pessuti (MDB): 2%
- Dr Saboia (PMN): 1%
- Desiree (PDT): 1%
- Laerson Matias (PSOL): 1%
- Roberto França da Silva Junior (PCO): 1%
O Ipec aponta vitória em primeiro turno do governador e candidato à reeleição, Ratinho Junior (PSD).
O cálculo dos votos válidos exclui da amostra os votos brancos, nulos e os eleitores que se declararam indecisos, mesmo procedimento usado pela Justiça Eleitoral na divulgação do resultado das eleições. Encomendada pela RPC (afiliada da TV Globo no Paraná), a pesquisa divulgada hoje foi registrada no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) com o código PR-02084/2022.
Foram entrevistadas presencialmente 1.504 pessoas entre 29 de setembro e 1º de outubro em 68 municípios no Paraná. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é estimado em 95%.
Sobre o Ipec
O Ipec foi fundado em fevereiro de 2021 por ex-executivos do Ibope, instituto que encerrou as atividades após término do acordo de licenciamento da marca. Desde então, o Ipec segue a proposta de fazer as pesquisas nas casas dos eleitores, observando a distribuição dos votantes com base nos dados do último Censo, de 2010, da Pnad Contínua 2020 e os dados do TSE deste ano.
Comparadas com as pesquisas telefônicas, as presenciais tendem a ter menor rejeição, de acordo com o colunista do UOL José Roberto Toledo. "Pessoas que trabalham quase não atendem chamadas de números desconhecidos durante o expediente. Por esse e outros motivos, a taxa de recusa para pesquisas telefônicas tende a ser mais alta", explica.
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