Bolsonaro diz que recebeu 'apoio velado' de ex-presidente Temer
O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), afirmou hoje que recebeu "apoio velado" do ex-presidente Michel Temer (MDB), apesar do próprio Temer ter negado estar apoiando o nome de Bolsonaro para reeleição.
"Ontem houve o contato telefônico meu com presidente Temer. Ele tá fora do Brasil. E ele já, em nota, falou que não vai estar do lado de quem quer destruir parte do que ele fez para o Brasil. Como por exemplo, a reforma trabalhista. [Temer] Estará do outro lado, não falou explicitamente meu nome, mas da para entender que está ao nosso lado", disse Bolsonaro em coletiva de imprensa no Palácio da Alvorada.
"Agradeço esse apoio mesmo velado do ex-presidente Temer. Algumas vezes conversei com ele ao longo desses quatro anos", completou.
Quando a informação de que Temer deveria apoiar Bolsonaro no segundo turno contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-presidente emitiu um posicionamento se colocando em posição neutra.
Na nota, Temer disse que apoia o candidato que "defender a democracia, cumprir rigorosamente a Constituição, promover a pacificação, manter as reformas já realizadas no meu governo e propor ao Congresso Nacional as reformas que já estão na agenda do país".
A reforma trabalhista, idealizada e aprovada no governo Temer em 2017, é alvo de crítica na campanha de Lula. O próprio candidato do PT já deu declarações atacando a reforma e sinaliza fazer alterações nas regras em caso de eleição.
Por enquanto, Bolsonaro conta com o apoio de 11 governadores. O último a anunciar apoio foi Ronaldo Caiado (União Brasil), reeleito governador de Goiás. Entre os nomes, encontram-se Gladson Cameli, do PP (reeleito no Acre), Wilson Lima, do União Brasil (que disputa o 2º turno no Amazonas), Coronel Marcos Rocha, do União Brasil (2º turno em Rondônia), Mauro Mendes, do União Brasil (reeleito no Mato Grosso) e Antonio Denarium, do PP (reeleito em Roraima).
Outros cinco governadores se uniram a Bolsonaro nos últimos dias: Romeu Zema (MG), do Novo; Cláudio Castro (RJ), do PL; Rodrigo Garcia (derrotado nas urnas em SP), do PSDB; Ibaneis Rocha (DF), do MDB; e Ratinho Júnior (PR), do PSD.
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