Topo

Post de Mário Frias sobre promessa de Lula viraliza: 'Fã ou hater?'

Lula participa do Flow Podcast - RICARDO STUCKERT
Lula participa do Flow Podcast Imagem: RICARDO STUCKERT

Do UOL, em São Paulo

19/10/2022 13h24

Ontem, o deputado federal eleito, e ex-secretário de Cultura do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), Mário Frias (PL), fez uma postagem comentando a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Flow Podcast. Ele fez um recorte de pouco mais de um minuto, mostrando uma fala de Lula sobre regulamentação para trabalho por aplicativo.

Para o petista, essa forma de trabalho deve ser regulamentada para que os trabalhadores tenham mais garantias, especialmente para imprevistos como acidentes de trabalho. Ele cita também que os motoristas e entregadores deveriam ter descanso remunerado, férias e aposentadoria.

Frias, então, criticou Lula por essa fala e escreveu que Lula ia regulamentar profissões que se dão por aplicativo, "com descanso remunerado, jornada diária e seguridade social. Ou seja, adeus!".

Por causa do post, Frias foi ironizado por supostamente ser contra direitos trabalhistas. Outros brincaram que o ex-secretário de Bolsonaro estaria agora defendendo Lula. "Fã ou hater?", escreveram vários perfis.

Já outras pessoas opinaram que a regulamentação para essa categoria, na prática, impediria essa forma de trabalho ou tornaria os serviços mais caros.

Os programas de governo de Lula e Bolsonaro estabelecem diferentes visões acerca do trabalho e da criação de empregos no Brasil. O petista quer "uma nova legislação trabalhista de extensa proteção social", pensada para regulamentar novas formas de ocupação, para contemplar pessoas que trabalham por conta própria ou por aplicativos, feito "a partir de um amplo debate e negociação".

Já Bolsonaro sinaliza que pretende mexer na regulamentação trabalhista. Ao longo dos últimos quatro anos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, propôs a instituição de regimes trabalhistas mais flexíveis, como o da Carteira Verde e Amarela, para diminuir custos de contratações com a expectativa de gerar empregos. Mas a ideia não foi implementada.