O colunista do UOL Leonardo Sakamoto participou do UOL News hoje e falou sobre os áudios atribuídos à equipe do candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) onde fazem um pedido para um cinegrafista da Jovem Pan apagar o vídeo do tiroteio que aconteceu em Paraisópolis quando o candidato cumpria agenda de campanha. Para Sakamoto, se não houver mais explicações, isso pode configurar uma tentativa de destruir provas que podem auxiliar na elucidação do caso.
"Campanha do candidato Tarcísio de Freitas precisa se explicar muito bem para tentar entender que imagens são essas, que foram inclusive divulgadas pela Jovem Pan, e que eles não queriam. Por quê? Do jeito que está, fica cheirando a uma tentativa de destruição de provas", disse.
Sakamoto ainda reforçou que há indícios de destruição de provas e relembrou que o próprio candidato havia afirmado que sua equipe de campanha havia sido atacada na ocasião. "Aquelas imagens são provas e como provas, elas precisam ser resguardadas e entregues à autoridade policial investigatória para que possa solucionar o caso", completou.
Ele ainda afirmou que essa atitude da campanha de Tarcísio é, inclusive, coerente com sua proposta de retirar câmeras dos uniformes dos policiais militares de São Paulo.
"Isso mostra uma certa coerência com o comportamento do próprio candidato que, no início da campanha, defendeu que era contra a utilização de câmeras nas fardas de policiais".
Sakamoto: Mais de 70 milhões serão lesados se Guedes mudar reajuste do salário mínimo
Ainda durante participação no UOL News, Sakamoto afirmou que mais de 70 milhões de brasileiros que dependem do salário mínimo podem ser prejudicados caso a mudança estudada pelo Ministério da Economia de Jair Bolsonaro (PL) de alterar a forma de correção do salário mínimo pela inflação seja implementada a partir do ano que vem.
Ele conversou com Eduardo Fagnani, que é professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho, e também trabalhadores formais e informais, quanto aposentados, entram nessa conta.
"Pela lógica de Guedes, se isso aí for aprovado, vai ser uma bomba no ano que vem. A questão é que vazou antes da hora provavelmente, mas 72 milhões de pessoas estão esperando para ver o que acontece".
TSE não está censurando imprensa, mas vedando crimes eleitorais, avalia Sakamoto
"O TSE não está censurando a imprensa, ele está vedando o crime eleitoral. Os casos em que ele é capaz de verificar e as ações que está tomando nesse sentido são para proibir mentiras que já haviam sido proibidas pela Justiça Eleitoral de não poderem circular travestidas de matérias em veículos de comunicação que apoiam A ou B", disse Sakamoto sobre a decisão do STF que formou maioria para aumentar 'poderes do TSE' contra fake news.
"É justo, é muito justo e é justíssimo que Tribunal Superior Eleitoral tome essas medidas nesse momento", completou.
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