Cartazes e faixas contra Tarcisio e Bolsonaro são colocados em Paraisópolis
Dezenas de faixas em oposição ao candidato ao governo estadual Tarcisio de Freitas (Republicanos) e ao presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) foram colocadas pelas ruas de Paraisópolis, bairro da zona sul de São Paulo. A região é a segunda maior comunidade da cidade com cerca de 100 mil habitantes.
Nas redes sociais, vários perfis compartilharam as mensagens e cartazes, reiterando a desaprovação com os candidatos.
"Na nossa comunidade não. Respeite as favelas. Fora Bolsonaro! Tchau Tarcísio! A favela é contra a opressão", diziam alguns dos cartazes.
Além da periferia de São Paulo, há um movimento semelhante registrado na Baixada Santista, em cidades como Santos, Guarujá e São Vicente.
Paraisópolis ficou em foco após tiroteio durante visita de Tarcísio
Uma agenda de campanha de Tarcísio foi interrompida por tiros na manhã do último dia 17, na comunidade de Paraisópolis. Ele não se feriu e um suspeito foi baleado e morreu.
A reportagem do UOL Notícias estava no local e ouviu ao menos 25 disparos. Segundo o UOL apurou com PMs que atuam na região, Tarcísio não era o alvo dos disparos.
A princípio, a campanha do bolsonarista tentou emplacar a versão de que os criminosos atiraram contra o prédio onde Tarcísio estava. Nas redes sociais, Tarcísio disse ter sido atacado. Depois, a conclusão da investigação atestou que o tiroteio não teve relação com a presença do candidato.
Duas polêmicas continuaram trazendo o assunto à tona: um policial militar que participou do tiroteio em Paraisópolis, na zona sul da capital paulista, disse que adulterou a cena do crime alegando temer que objetos fossem retirados do local por outras pessoas.
Além disso, um áudio obtido pela Folha aponta que um integrante da campanha de Tarcísio mandou um cinegrafista da Jovem Pan apagar imagens do tiroteio.
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