'Pablito', 'amante de Bolsonaro', 'invasor': as frases do 4º debate em SP

O quarto debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo, realizado pela TV Gazeta e MyNews, foi marcado por trocas de xingamentos, revelações de processos e acusações de ligações de candidatos com o crime organizado.

Veja algumas frases

As pessoas ligadas ao seu partido têm uma ligação muito estreita com o PCC. Inclusive o seu piloto de avião tem uma notícia recente, não é mais um tráfico, foi para o narcotráfico. A cidade de São Paulo não tem esse histórico. Ricardo Nunes (MDB) para Pablo Marçal (PRTB)

Não fui eu que defendi empresa do PCC outro dia quando o Ministério Público estava investigando, você foi na empresa pagar pau para a empresa de ônibus, mas você está me confundindo com outros partidos aqui. Marçal para Nunes

Como que é ter o Bolsonaro de amante? Você tem um amante que você gosta muito dele e precisa esconder ele do povo. Como que deve ser essa relação com o Bolsonaro sendo que nenhum bolsonarista mais consegue te apoiar? Marçal para Nunes

Pablito, bananinha é o que você comeu na cadeia. Bananinha foi o lanchinho que os policiais da Polícia Federal te deram lá, tchuchuca do PCC. Você acha que você, porque tem uma rede social grande, vai fazer bonito? Nunes para Marçal

Temos um sujeito condenado, um bandidinho virtual de internet, como esse Pablo Marçal, que desvirtuou os debates, me chamou de fujão, fujão é ele que teve que dar no pé para os Estados Unidos, para não cumprir mais tempo de cadeia, porque a pena dele prescreveu porque tinha menos de 21 anos de idade. Você que é um fujão. Datena (PSDB) para Marçal

E o outro [Nunes] fala que ele é mentiroso, e é mentiroso também. Hoje com evidência, prova da Polícia de São Paulo, que um banco virtual do interior de São Paulo, financia candidatos do PCC. Evidência, tem PCC na administração daquele cidadão ali [olhando para Nunes] no transporte coletivo, andam de ônibus do transporte coletivo daquele cidadão ali. Datena para Nunes

Minha pergunta é para o 'Boules': Qual é a sensação de fazer o maior papelão da história cantando o hino nacional com linguagem neutra? Marçal para Boulos (PSOL)

São Paulo está num momento diante de um grande risco. Existem dois bolsonaristas ligados ao banditismo, candidatos a prefeito dessa cidade. De um lado, esse que está aqui, o Marçal. Ele é o bolsonarismo puro-sangue, da mentira, da bravata, e está relacionado com o crime até o pescoço. Boulos para Marçal

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Foi só os dois [Boulos e Nunes] caírem nas pesquisas que parece que acordaram e que viram que a estratégia eleitoral, a aposta que faziam com São Paulo, o Nunes porque quer o apoio do Marçal, o Boulos porque vê sua única chance indo para o segundo turno com Marçal. Tabata Amaral (PSB)

Por que é que Ricardo Nunes, até hoje, não moveu uma palha para fechar os estabelecimentos [na cracolândia]? A gente viu agora um grande absurdo que é a instalação de uma milícia dentro da cracolândia. Será que esse vai ser mais um dos grandes legados de Ricardo Nunes? Tabata para Nunes

Vou perguntar para o invasor. Eu queria que o candidato comentasse como é que vai conseguir governar sem parceria com o Estado, sendo que todas as políticas públicas de mobilidade têm uma conexão. Nunes para Boulos

Eu vou responder aqui para o ladrãozinho de creche dizendo que a única coisa que a gente vai invadir é o coração do povo de São Paulo. Vou dizer para vocês o seguinte, esse cidadão teve três anos e meio para governar a cidade. No programa dele tinha 40 kms de corredor de ônibus, que é o principal instrumento para melhorar a velocidade do transporte público. Boulos para Nunes

Bandidinho é você, seu invasor, sem vergonha, sem caráter, que invadiu, por exemplo, lá a Nova Palestina, em 2013, e hoje você vai lá, tem lá uns 80 barracos de plástico azul e preto, que você enganou aquelas pessoas humildes. Eu estou fazendo uma obra habitacional, dando casa para as pessoas. Nunes para Boulos

Olha, esse sujeito [Marçal] que disse que eu ligo pra pedir contrato, me ligou um dia antes do debate da Band para tentar armar comigo, eu atacando o Ricardo Nunes e ele atacando o Boulos. Eu falei: 'Rapaz, isto é ético. Você não pode ligar um dia antes pra mim e pedir pra que eu atacasse um dos candidatos. Se quiser conversar sobre outra coisa, que não seja isso, que seja dentro da ética, converse outro dia'. Só que eu não sabia o vagabundo, sem vergonha, ladrão, condenado, estelionatário de internet que você é. Senão eu nem teria atendido nem a primeira e nem a segunda ligação sua. E não quero atender nunca mais. Datena para Marçal

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*Participam desta cobertura: Ana Paula Bimbati, Anna Satie, Fabíola Perez e Saulo Pereira Guimarães, do UOL, em São Paulo, e Letícia Polydoro, em colaboração para o UOL."

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