Assista e leia a íntegra do debate RedeTV!/UOL com os candidatos de SP
O debate RedeTV!/UOL com os candidatos à Prefeitura de São Paulo nas eleições 2024 aconteceu nesta terça-feira (17).
Participaram os seis concorrentes mais bem colocados nas pesquisas de intenção de votos: o prefeito Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB), José LUiz Datena (PSDB) e Marna Helena (Novo).
Sexto encontro entre os candidatos, o debate foi novamente marcado por trocas de ofensa e acusações, mas houve espaço para discussão de propostas, com destaque para temas relacionados à saúde.
Leia aqui a íntegra do debate no UOL —e veja os vídeos:
[Amanda Klein]: Olá! Bom dia! Começa agora o debate da RedeTV! em parceria com o UOL com os candidatos à Prefeitura de São Paulo mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto. Eu, Amanda Klein, serei a mediadora. Nosso objetivo é contribuir para que você, eleitor, conheça as propostas de cada candidato e possa tomar a melhor decisão na urna no dia 6 de outubro. Este debate está sendo transmitido ao vivo pela RedeTV!, na página da RedeTV! no YouTube e no Facebook, no TikTok Notícias RedeTV! e pelas plataformas do UOL. Agradecemos a presença dos candidatos Guilherme Boulos, do PSOL, José Luiz Datena, do PSDB, Ricardo Nunes, do MDB, Tabata Amaral, do PSB, Marina Helena, do Novo, e Pablo Marçal, do PRTB. Este debate terá cinco blocos. Dois com confrontos diretos entre os candidatos e nos outros dois os candidatos vão responder perguntas de jornalistas da RedeTV! e do UOL. No quinto e último bloco haverá tempo para as considerações finais. Uma comissão vai analisar os pedidos de direito resposta, que devem ser feitos diretamente a mim. Se concedido o direito de resposta, o candidato ofendido terá um minuto para se manifestar sobre a ofensa. Os debates que temos assistido na disputa paulistana tornam mais importante e desafiador o papel do jornalismo nestas eleições. Todas as campanhas aqui presentes concordaram portaram com regras mais rigorosas. A RedeTV! e o UOL esperam que todos os candidatos respeitem esse compromisso. Não será permitido que os candidatos deixem seus lugares em nenhum momento, dirijam a palavra ao adversário fora do momento confronto, gravem com celular, exibam qualquer documentou objeto. Quem não seguir as regras combinadas será advertido e, se reincidir, poderá ser suspenso do bloco. A depender do caso, poderá até ser convidado a se retirar do debate. Peço a contribuição de todos para termos um encontro que respeite o eleitor e os próprios candidatos. Vamos fazer um rápido intervalo e voltamos já.
[Vinheta]
[Amanda Klein]: Estamos de volta com o debate RedeTV!/UOL com os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Neste bloco candidato pergunta para candidato. Vejam as regras.
[Voz masculina]: A ordem foi definida previamente em sorteio com a presença dos assessores das campanhas. Cada candidato fará apenas uma pergunta e dará apenas uma resposta. A pergunta terá, no máximo, 30 segundos e a resposta, um minuto e meio. Haverá ainda 45 segundos para réplica, e 45 segundos para tréplica. O penúltimo candidato a perguntar terá que se dirigir necessariamente a quem ainda não perguntou nem respondeu. Assim todos terão direito de perguntar e responder.
[Amanda Klein]: Portanto, bom dia candidatos e candidatas. Sejam muito bem-vindos. Pela ordem definida em sorteio, o primeiro a perguntar é Guilherme Boulos. Candidato, para quem será sua pergunta?
[Guilherme Boulos]: Bom dia, Amanda. Minha pergunta vai para o Datena.
[Amanda Klein]: Então está ótimo. O senhor tem 30 segundos.
[Guilherme Boulos]: Datena, a eleição vai terminar em poucas semanas e eu tenho certeza que quem mora em São Paulo está mais preocupado com os próximos quatro anos do que com o que aconteceu no último debate. Porque a polêmica, o meme, tem prazo de validade. Infelizmente, o que a gente tem vivido em São Paulo, não. O que a gente tem visto é fila da saúde, uma situação muito precária que essa gestão não deu conta de resolver. Eu quero saber qual é sua proposta para resolver o problema da população mais sofrida da nossa cidade.
[Amanda Klein]: Candidato, o senhor tem um minuto e meio para a resposta.
[José Luiz Datena]: Primeiro detalhe. Eu espero que democraticamente o respeito pela democracia seja o que paute esse debate. Eu não tenho palavreado político. Eu não sei falar como político, não sei agir como político. Não estou nem um pouco feliz com o que aconteceu no último debate. Claro que não. Mas desde criança o meu pai me ensinou que eu teria que honrar a minha família, a mim mesmo e a minha família até a morte. Eu estou disposto a fazer isso, mas estou disposto a conversar. Espero que o povo de São Paulo tenha na realidade um debate em que todo mundo apresente as suas propostas. A minha é simples: segurança com reforço da guarda, saúde com UBS mais duas horas, educação com as creches mais duas horas, e com certeza, reforçar o serviço de inteligência da nossa gloriosa Polícia Civil, que é a polícia que nos dá condição, junto com a GCM. Porque você combatendo o caminho da droga você fiz com que a droga não circule não só pela cracolândia, mas também pela cidade. Isso vai diminuir muito o crime de rua. E os bandidos estão matando cada vez mais. [Com] bandido é tolerância zero. Com bandido é tolerância zero mesmo. Nós temos que salvar o povo dessa situação terrível que está vivendo ultimamente.
[Amanda Klein]: Candidato Boulos, 45 segundos para a réplica.
[Guilherme Boulos]: Gente, quando a eleição passar, ninguém vai mais lembrar das polêmicas, das gritarias que acontecem nos debates. Porque ela não diz nada sobre os problemas reais que o povo de São Paulo enfrenta. Não respondem nada para quem está esperando mais um ano para fazer uma endoscopia simples e não consegue. Não responde nada para quem sai lá do fundão da Belmira Marin, às cinco da manhã num ônibus lotado, e precisa de solução para seu problema. É disso que eu vou falar aqui nesse debate. É isso que eu tenho falado no nosso programa de TV, nossas redes e no nosso programa de governo. Eu me preparei para governar São Paulo, e para responder aos problemas reais da nossa cidad. Isso que importa.
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Quero receber[Amanda Klein]: Datena, 45 segundos para a tréplica.
[José Luiz Datena]: Olha, podem ter certeza que eu não tenho hábito de falar politicamente, mas eu sou um cara verdadeiro e sincero. E serei assim com o povo de São Paulo se me derem a oportunidade de ser prefeito. O transporte público, primeira coisa que nós temos que fazer, e o Ricardo vai ser perguntado sobre isso também, é eliminar o PCC do transporte público. O PCC não pode andar de ônibus pela cidade. [Nós temos que] evitar que claramente políticos que tentam chegar a Prefeitura de São Paulo, não só de São Paulo, mas do Brasil inteiro, financiados pelo PCC e outras milícias e outras organizações criminosas, cheguem por esse meio porque nós corremos o risco de perder...
[Amanda Klein]: Muito obrigada, candidato. O segundo a perguntar nessa rodada é Pablo Marçal. Para quem será sua pergunta?
[Pablo Marçal]: Vou perguntar para o bananinha.
[Amanda Klein]: Só antes da gente continuar. Eu vou pedir, por favor, para que os candidatos não usem apelidos pejorativos para se dirigir aos seus oponentes. Isso não é permitido pela regra dos debates. Pode se enquadrado como xingamento ou como ofensa pessoal. Se alguém se sentir ofendido, pode pedir direito de resposta, que será avaliado pela nossa comissão arbitral. Então vamos tentar manter, prezar pelo bom nível do debate. Por favor, candidato, quem é o candidato para quem o senhor fará a pergunta de novo, por favor?
[Pablo Marçal]: Vou falar sem perguntar para ninguém, então.
[Amanda Klein]: Por favor, o senhor precisa escolher um candidato.
[Pablo Marçal]: O futuro ex-prefeito.
[Amanda Klein]: O nome dele candidato, por favor.
[Pablo Marçal]: O atual prefeito, que é futuro ex-prefeito.
[Amanda Klein]: O atual prefeito é o Ricardo Nunes, mas vamos lá. O senhor tem 30 segundos.
[Pablo Marçal]: No último debate, eu estava terminando a minha fala, falando que o Datena não é homem. E aqui eu retifico. Retifico, não. Ratifico que ele não é. Ele é um agressor e as cadeiras aqui foram parafusadas no chão, porque ele teve um comportamento análogo a um orangotango numa tentativa de homicídio contra mim. E eu quero agradecer todos os candidatos aqui que não foram solidários. E pode falar aí, Nunes.
[Amanda Klein]: O senhor tem um minuto e meio para resposta. Lembrando que o candidato que se sentir ofendido pode pedir direito de resposta.
[Ricardo Nunes]: Eu peço direito de resposta, para gente poder tentar começar este debate de forma civilizada.
[Amanda Klein]: Nossa comissão vai avaliar. Por favor.
[Pablo Marçal]: Olha, Pablo Henrique. Eu fico muito decepcionado com sua participação no processo eleitoral. E digo com todo o respeito. A decisão do povo de São Paulo sobre o futuro da sua cidade precisa ser respeitada. O que se faz um processo eleitoral? É você colocar suas propostas e até fazer o confronto com os adversários, sobre as ideias, sobre seu passado, que às vezes você discorda, sobre aquilo que você pode fazer. Você chegou só agredindo a todos. É o pai da Tabata, é o Datena, é o Boulos, é a mim. A Marina você ainda poupou um pouco. Só queria deixar isso registrado, porque eu acho que isso é muito ruim para você, falando como se fosse teu pai, que te deu tantos conselhos lá atrás, como uma pessoa que hoje é prefeito dessa cidade. E de coração aberto, vamos tentar fazer um debate de qualidade em respeito a população aqui, em respeito aos eleitores. Eu até vou gastar esse meu tempo para não falar de proposta, mas em respeito a você que está nos assistindo. Nos incomoda essas agressões o tempo inteiro. Nós precisamos elevar o nível. Não é possível qualquer proposta se você não tiver pelo menos a capacidade de diálogo, a capacidade de respeito com você, que vai decidir o futuro da cidade.
[Amanda Klein]: Marçal, 45 segundos para a réplica.
[Pablo Marçal]: Falando de respeito quem já agrediu a esposa, tem um boletim de ocorrência. Se ela te perdoou, a cidade de São Paulo precisa te perdoar. Você podia assumir, ser homem de verdade. Quando eu falo que você parece essa fruta, o que não pode falar mais, que foi censurado, você acha ruim. Se ela te perdoou, o povo de São Paulo não vai te perdoar. Você quer um debate de alto nível, mas você fica usando o seu programa de rádio e televisão para me vincular com crime, coisa que é de você, que é tchuchuca do PCC. Todo mundo aqui já sabe. É interessante que vocês cobram a civilidade, só que eu fui agredido num nível que nunca aconteceu. Saiu em todos os jornais do mundo inteiro. E aqui eu tenho que me comportar, fazer sua cartilha. Você usa dinheiro público, destrói com tudo. Eu tenho que me comportar, sendo que você é o cara que está fazendo o que você está pedindo para eu não fazer.
[Amanda Klein]: Mais um pedido de direito de resposta do prefeito Ricardo Nunes. 45 segundos para a tréplica.
[Ricardo Nunes]: Olha, Pablo Henrique, não é à toa que você, e todas as pesquisas demonstram, é o mais rejeitado. O teu desespero por aumentar a sua rejeição junto ao eleitor de São Paulo, você estar despencando nas pesquisas, não justifica essa agressão toda. Não vai ser você que vai vir me provocar. Eu não vou cair no seu golpe. Eu não vou cair no seu golpe. Aliás, você já tem uma história de vida de dar golpes. Eu vou manter minha serenidade, minha tranquilidade, mas eu pediria: respeita a família. Eu nunca levantei um dedo para minha esposa, eu amo a minha esposa. São 27 anos de casado. Voc~e só está usando de um artifício que você ainda não aprendeu. Só está aumentando. Você vai despencar mais nas pesquisas. Vamos respeitar aqui a população de São Paulo.
[Amanda Klein]: Bom, antes de irmos para próxima rodada. Houve um primeiro pedido de resposta negado para o prefeito Ricardo Nunes, mas ele fez um segundo pedido de resposta, que está em análise. O do candidato Datena foi concedido. O senhor tem um minuto para responder única e exclusivamente a ofensa.
[José Luiz Datena]: Olha, Pablo, você disse em Justiça que para conversar com você, que aliás já foi condenado pela justiça, me acusou de crime hediondo sem prova absolutamente alguma. O único jeito de falar com bandido, condenado, ladrão de velhinho virtual, é a Justiça. Não tem outro caminho. Essa é a realidade. Você vai responder na Justiça pelas injúrias que você dirigiu a mim. Você não tenha dúvida. Você me pode me provocar da forma que você quiser, que eu não vou partir para agressão com você porque eu não bato em covarde duas vezes. Covarde apanha uma vez só. Eu vou fazer uma vez só. Eu não vou fazer isso. Eu me arrependo desse ato, mas muitos juristas já consideraram legítima defesa da honra [pelo] que você fez contra mim. Foi uma coisa baixa, suja. Aliás, bem ao seu nível. Eu não quero fazer perder tempo as pessoas aqui com esse tipo de coisa. Você vai falar comigo na Justiça.
[Amanda Klein]: Candidato, candidato, ok. Vamos manter a ordem. O Pablo Marçal fez um pedido de direito de resposta, que será analisado. E o segundo pedido de direito de resposta do Nunes foi concedido. Só pedindo novamente, vamos manter o nível, senão a gente vai enfileirar direito de resposta e não vamos avançar aqui no que interessa ao eleitor, que são as propostas.
[Ricardo Nunes]: Amanda. Eu vou falar aqui a verdade, sem nenhuma agressão. Ele saiu da cadeia, mas a cadeia não saiu de dentro dele. A forma como ele vem colocando e tratando as pessoas é a forma da malandragem de cadeia. Ele cria da provocação. Ele manda mensagem para as pessoas, como mandou para mim, me solidarizando. Como o Datena colocou, e saiu no UOL. Na mesma estratégia que fez com aqueles humildes aposentados e pessoas humildes de mandar o e-mail, querendo ganhar a confiança da pessoa. A pessoa acessava, levava à abertura das suas contas correntes para subtrair o recurso. E quem está falando isso é a Justiça. É a condenação de quatro anos e cinco meses. Aonde ele já foi preso. Agora é o tempo inteiro atacando as pessoas. Quem foi preso, quem foi condenado há quatro anos e cinco meses foi senhor Pablo Henrique, essa é a verdade.
[Amanda Klein]: Concedido também o direito de resposta a Pablo Marça. O senhor tem um minuto e, por favor, vamos avançar depois disso.
[Pablo Marçal]: Eu gostaria de pedir para a RedeTV! não cortar quando eu tiver na resposta. Vocês cortaram duas vezes.
[Amanda Klein]: É que isso está na regra dos debates, candidato. única e exclusivamente.
[Pablo Marçal]: Vai cortar na minha vez. Tá bom. Obrigado pelo tempo. É o seguinte. Eu nunca toquei em nada de ninguém. E se ficar comprovado, manda lista dos Pix, que eu vou pagar. Tem um áudio no UOL, eu pedindo na relação de trabalho 40 reais para o cara que eu trabalhava consertando computador. Ele me oferece 20. Nunca toquei em nada de ninguém. Mas agora vocês estão tocando na história que meu passado é ressignificado. O do Datena não é. Teve que fazer um 'rebolation' sobre o assédio sexual. Vou tocar nessa ferida todas as vezes. Ricardo Nunes já foi preso. O Boulos já foi preso três vezes. É o que mais tem vídeo na internet aqui.E ninguém feriu sua honra. Você vai preso, Ricardo Nunes, por tocar nas merendas das crianças.
[Amanda Klein]: Eu vou interromper esse debate.
[Pablo Marçal]: Você usou sua esposa para receber dinheiro de creche.
[Amanda Klein]: Ordem, ordem agora.
[Pablo Marçal]: Você vai preso no ano que vem. Vote no 28.
[Sobreposição de vozes]
[Amanda Klein]: Eu vou interromper esse debate. Recomponham-se. Candidato, candidato Marçal, parem os dois. Eu vou mandar desligar o telefone. Está dada advertência. Está dada advertência aos dois candidatos. Está dada advertência. Parem. Parem. Parem já! Está dada advertência aos dois candidatos. Segundo as nossas regras, se vocês reincidirem falarem fora da vez, isso está explícito na regra dos confrontos, se falarem de novo serão suspensos desse bloco, palavra de vocês será cassada. Eu vou retomar o direito de resposta do Pablo Marçal. Isso não vai mais acontecer nesse debate, senão vocês serão suspensos. Tiramos o direito de resposta [do Marçal]. Vamos em frente.
[Pablo Marçal]: Tiramos?
[Amanda Klein]: Não. Termine o direito de resposta..
[Pablo Marçal]: Tchuchuca do PCC é o futuroi ex-prefeito. Vai para cadeia. Você usou a conta da sua esposa, da sua filha e mais 100 indiciados pela Polícia Federal. Eu prometo. Vote no 28 que eu vou colocar esse Ricardo Nunes na cadeia.
[Amanda Klein]: É uma tristeza que isso aconteça num debate para Prefeitura de São Paulo, que é a cidade mais rica e mais importante da América Latina, em que a estrela deveria ser o eleitor e não o candidato. O debate aqui tem que ser sobre política e não sobre polícia. Então eu peço para que vocês não se exaltem mais. Vamos em frente agora. É a vez de Tabata Amaral. Para quem será sua pergunta, candidata?
[Amanda Klein]: Candidato, 45 segundos para sua réplica.
[Ricardo Nunes]: A verdade é fundamental. Você vê que novamente [Boulos] ensaboa como bagre e não responde. É a segunda vez que eu pergunto, ele falou que é mentira. O PL é o 2622/2004, do partido dele, que propõe libertar 42 mil traficantes que estão presos. Colocar essa turma na rua é a proposta do partido dele, que ele dá a volta e não responde, mas ele vai ter agora a oportunidade de voltar. Tomara que tenha a dignidade de responder claramente sobre isso. O que nós estamos fazendo, eu e Tarcísio? Aumentamos a Operação Delegada, coloquei mais 2.000 guardas civis metropolitanos, estamos fazendo o Smart Sampa, que é um trabalho enorme para drogas. É isso que a gente precisa para a cidade de São Paulo.
[Amanda Klein]: Quarenta e cinco segundos para sua tréplica, candidato.
[Guilherme Boulos]: É triste ver que alguém com esse nível de desequilíbrio, de falta de preparo e propensão para mentira está hoje na cadeira de prefeito de São Paulo. Mas [isso] vai acabar no dia 1º de janeiro [de 2025] com seu apoio. Eu e Marta [Suplicy] vamos poder chegar para virar a página na história dessa cidade, tirar um prefeito que prometeu um monte de coisa e não fez. Vem agora em tempo de eleição querer posar de corajoso ou quer ir ficar inaugurando placa. Veio agora e não fez. Olha como está a saúde… A opção do eleitor é muito clara. Quem acha que a cidade está boa, está excelente, concorda com ele; quem quer mudar [tempo esgotado, áudio cortado].
[Amanda Klein]: Só um minuto. Sem manifestações, por favor. Candidatos, todos os pedidos de direito de resposta foram negados. Nós vamos a um rápido intervalo e, na volta, retomaremos esse bloco de confronto entre candidatos. Com a palavra, estará a candidata Marina Helena, até já.
[Vinheta]
[Amanda Klein]: Olá, estamos de volta com debate RedeTV!/UOL, com os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Vamos retomar a rodada de confronto entre os candidatos, a quinta a perguntar é Marina Helena, candidata… Aliás, a senhora só pode fazer a pergunta para a candidata Tabata Amaral, para que todos possam perguntar e responder. Então, por favor, a senhora tem 30 segundos.
[Marina Helena]: Tabata, eu sou contra a baixaria, mas a transparência é fundamental. A população está cansada de quem faz uma coisa na frente da câmera e outra por trás das câmeras. Por isso, eu te pergunto: quantas viagens você fez de jatinho particular no ano passado para visitar seu namorado? Quem pagou e de quem era esse avião?
[Amanda Klein]: Candidata, a senhora tem um minuto e meio para a resposta.
[Tabata Amaral]: Perfeito. Primeiro, eu nunca fiz nenhuma viagem de jatinho para visitar o meu namorado e, se você está curiosa sobre meu relacionamento pessoal, tem uma série no YouTube - Tabata Amaral São Paulo -, onde eu trago minha história e trago minha relação com o João [Campos]. Aproveito a ausência de perguntas para trazer a proposta mais cara para mim: a ampliação da escola em tempo integral. A gente sabe o quanto nossas mães ficam angustiadas hoje ao verem seus filhos na rua, expostos às drogas, à violência. E a gente precisa se lembrar que São Paulo é a cidade mais rica do país, tem o segundo maior investimento por aluno das capitais brasileiras, só que essa riqueza não se traduz em qualidade, muito menos em oportunidade. Em apenas três anos, durante a gestão de Ricardo Nunes, São Paulo foi a capital que mais caiu no ranking nacional de alfabetização. Nós caímos 19 posições. Ricardo Nunes vai ser o primeiro prefeito da história - o primeiro da história! - que vai entregar resultados piores no ensino fundamental 1 e 2 em português e matemática do que ele recebeu. Então vai ser com foco na alfabetização, ampliando o tempo integral, levando para 50% e depois para 100% das escolas com robótica, com intercâmbio, com basquete, com toda cultura e todo o teatro, que a gente vai melhorar a qualidade da educação aqui em São Paulo, cuidando também dos professores.
[Amanda Klein]: Marina Helena, 45 segundos para réplica.
[Marina Helena]: A população está muito cansada de quem se vende como alguém que veio da periferia, que tem valores, na frente das câmeras, e por trás não é transparente. É muito importante saber os apoios que os candidatos têm, quem paga suas contas, e a transparência é fundamental. Tabata andou, sim. Andou de King Air, bimotor, parava em Feira de Santana [BA] para visitar seu namorado no Recife. É muito importante dizer: eu não tenho nada contra isso. A questão é a falta de transparência e de onde vêm esses recursos.
[Amanda Klein]: Candidata, sua tréplica.
[Tabata Amaral]: Marina, me perdoe, mas isso é um delírio. Eu tenho família em Feira de Santana e não me lembro da última vez em que tive a alegria… A última vez que estive em Feira de Santana, eu fui de ônibus - o que eu não recomendo, porque Minas não acaba nunca - quando eu era pequena. Esse delírio é grave, Marina, com todo respeito. Aguarde um processo. Você não pode trazer uma afirmação que simplesmente não corresponde à realidade, mas dado o delírio coletivo que infelizmente contaminou a outra mulher que nós tínhamos aqui, vou aproveitar para falar do intercâmbio, só trazer uma provocação para vocês. É uma proposta minha: um aluno por ano, por escola pública, fará intercâmbio fora do país. [Custa] R$ 50 mil por ano, a Fundação Casa em um ano [custa] R$ 120 mil.
[Amanda Klein]: Obrigada, candidata. O candidato Pablo Marçal havia solicitado um direito de resposta na rodada anterior, passo aqui para análise. Enquanto isso, seguimos com o último candidato a perguntar, que é José Luiz Datena. Necessariamente terá que fazer sua pergunta a Marina Helena. O senhor tem 30 segundos.
[José Luiz Datena]: Marina, em primeiro lugar, [queria] deixar bem claro que você teve manifestações na data comemorativa do 7 de setembro atacando o ministro do Supremo [Alexandre de Moraes]. Até que ponto você acha que atacar as instituições contribui para democracia brasileira?
[Amanda Klein]: Candidata, a senhora tem um minuto e meio para sua resposta.
[Marina Helena]: Datena, eu tenho muito orgulho de defender a liberdade de expressão e ser contra a censura no nosso país. Inclusive, na última [vez], eu perguntei isso a Pablo Marçal, já fiz essa mesma pergunta a Tabata do [sic] Amaral e aos outros candidatos. Eu me preocupo muito, gente, com o que está acontecendo nesta eleição. Eu repudio as baixarias e repudio, sim, os ataques violentos, verbais. Mas não é possível que nós, como sociedade, aceitemos a equiparação de uma violência verbal, que faz parte da democracia, com uma violência física. Em qualquer outro lugar do mundo, um candidato que tivesse pegado uma cadeira e colocado em risco a vida de outro sairia algemado, algemado. Assim, nossa sociedade está vivendo com a violência por conta dessa relativização. Eu te peço, Datena, para deixar esse pleito, porque você não tem controle emocional para usar a cadeira de prefeito da cidade de São Paulo.
[Amanda Klein]: Datena, 45 segundos para réplica.
[José Luiz Datena]: Olha, a cadeirada quem levou fui eu, por ter sido acusado de um crime hediondo que eu nem passei perto de cometer. Um processo que já está arquivado e que nem falava sobre estupro… Fui acusado de uma forma vil. Isso é a pior cadeirada que um cidadão pode receber. Tem comentário de jurista na capa do UOL, se você quiser ver, que ele diz que foi legítima defesa. Eu fui atacado de uma forma vil, canalha, absurda, a cadeirada quem levou fui eu. Agora a cena que esse covarde fez para se internar no Sírio [Libanês]... Deveria ter sido internado no oitavo andar, que é a ala psiquiátrica.
[Amanda Klein]: Quarenta e cinco segundos para tréplica candidata e um pedido de direito de resposta de Marçal, mas vamos em frente.
[Marina Helena]: Eu queria só retomar meu tempo, por favor, Amanda.
[Amanda Klein]: Por favor, gente, volta o cronômetro. Um minutinho, vamos tirar o cronômetro do ar e voltar. Pronto, candidata.
[Marina Helena]: Olha, gente, a impunidade no Brasil vem disso, dessa relativização das questões. É como quem acredita que tudo bem colocar uma arma na cabeça de uma pessoa para levar seu celular para comprar uma cervejinha. A gente não pode tolerar esse tipo de comportamento, não dá para comparar. Eu reforço meu pedido: você deveria, sim, desistir dessa disputa, para o bem da nossa cidade.
[Amanda Klein]: Muito obrigada, candidata. Peço aqui para a plateia não fazer manifestações, permanecer em silêncio. Um direito de resposta na rodada anterior do candidato Boulos foi analisado e concedido. O senhor tem um minuto. O de Marçal está sob análise. Vamos lá.
[Guilherme Boulos]: Obrigado Amanda, porque é preciso restabelecer a verdade. Eu nunca fui condenado, nunca fui preso. Fui algumas vezes a delegacia por estar defendendo famílias que estavam sendo despejadas das suas casas. E me orgulho de ter defendido essas pessoas que estavam perdendo tudo. Eu não sei se alguém aqui nesse debate já acompanhou um despejo, eu sei que o Ricardo Nunes já despejou famílias como prefeito. Acompanhar um despejo e ver uma família perder seu último colchão… É uma questão moral. Você reagir e defender estas pessoas, a gente não pode deixar a mentira e a baixaria vencerem. É preciso ter equilíbrio, é isso que eu busco. A gente viu Ricardo Nunes querendo começar o debate como pai do Marçal, terminou como irmão mais novo, numa batalha lamentável.
[Amanda Klein]: Obrigada, candidato. O candidato Ricardo Nunes pediu novo direito de resposta. O do candidato Marçal foi negado. E agora nós vamos para o bloco de perguntas dos jornalistas para os candidatos, vamos ver as regras.
[Voz masculina]: Os jornalistas farão as perguntas alternadas por veículo. A pergunta terá 30 segundos e a resposta do candidato, um minuto e trinta segundos.
[Amanda Klein]: Muito bem. O primeiro jornalista a perguntar nesta rodada é Willian Kury, da RedeTV!. Vou sortear agora o candidato que vai responder à pergunta. Abrindo a urna e... Espera lá, vieram dois papeizinhos. Marina Helena. Kury, por favor, você tem 30 segundos para sua pergunta.
[Willian Kury]: Bom dia, bom dia a todos candidatos, bom dia a Amanda e a todos que estão nos acompanhando. Candidata, a senhora tem defendido a cobrança de tarifa variável no transporte público de São Paulo. Essa ideia, de acordo com a senhora, é que os passageiros que andam de ônibus nos horários de pico paguem mais do que aqueles que usam transporte em horários alternativos. A senhora diz que a ideia é diminuir o trânsito, só que muitas vezes quem sai dos extremos da cidade não tem opção de escolher um horário diferente - lembrando que o deslocamento médio aqui em São Paulo é de quase duas horas e meia para quem anda de transporte coletivo. A senhora não acha que pode acabar punindo quem mora mais longe, que são os mais pobres e que dependem mais dos ônibus aqui na cidade?
[Marina Helena]: Eu vou acreditar que foi falta de informação do jornalista. Não tem isso em nenhum lugar no meu plano de governo. O que eu defendo, sim, é uma tarifa flexível, que será a mesma nos horários de pico e reduzida nos horários fora de pico. Por quê? Porque isso já é adotado em outros lugares do mundo, como em Santiago do Chile. Isso faz com que as pessoas saiam do horário de pico e vão para os outros horários em que está cheio de ônibus vazio. Isso é bastante importante. Eu queria falar o seguinte: estou cansada dos candidatos que, no final, falam muito da periferia e só olham aqui para os bairros centrais. O que eu defendo é, sim, dar título de propriedade para as pessoas que hoje estão na periferia. Boulos, aqui ele fala nisso, no programa de governo dele, mas apoia, por exemplo, o PT, que entrou no STF para proibir que isso seja possível. Minha principal proposta é desenvolver a periferia para evitar esses grandes deslocamentos na cidade.
[Amanda Klein]: Obrigada, candidata; Agora a pergunta é da jornalista Raquel Landim, do UOL. Vamos sortear o candidato que vai responder. Será… José Luiz Datena. Raquel, por favor, você tem 30 segundos.
[Raquel Landim]: Olá, bom dia. Antes da campanha começar, o senhor negociou a [vaga de] vice de Tabata Amaral e, quando saíram as pesquisas, o senhor estava à frente dela, e desistiu, lançou sua própria candidatura. Agora, no último DataFolha, o senhor aparece em queda e está numericamente atrás dela. Foi uma decisão precipitada? O senhor se arrepende?
[Amanda Klein]: Um minuto e meio para resposta, Datena.
[José Luiz Datena]: Bom, Raquel, eu não lancei nada, quem lançou foi o partido. Eu continuo tendo uma forte amizade com Tabata, acho uma pessoa brilhante. Gosto da Tabata e não me arrependo de nada do que eu fiz na vida. Nada na minha vida que ficou para trás eu me arrependo. Minha vida é limpa, tranquila. Quando eu preciso responder à Justiça, eu respondo, porque - repito - a minha honra e da minha família estão acima de tudo e quero terminar minha carreira assim. Foi uma honra ter tido o convite da Tabata, ela que me convidou, insistiu para que eu ficasse. Depois foi tratada uma ida para o PSDB, para que ela tivesse mais tempo de televisão. Estando no PSDB, convidado, eu tinha o direito cívico de assumir a posição de prefeito. Depois eu liguei para Tabata e informei isso. Eu não me arrependo de absolutamente nada, e ela estar na minha frente nas pesquisas… Deve ser mérito dela, só pode ser mérito dela. Quanto mais mulheres a gente tiver em ascensão na política brasileira, melhor ainda. Eu continuo respeitando a Tabata, acho que o respeito é mútuo. Respeito a família dela, acho que o respeito é mútuo e assim será até o fim das eleições. Eu não traí ninguém, absolutamente ninguém. Quem me convidou e que tinha contato com a Tabata foi o PSDB, eu não traí ninguém.
[Amanda Klein]: Obrigada, candidato. O pedido de direito de resposta de Ricardo Nunes foi negado, portanto, vamos seguir. É a vez de Stella Freitas, da RedeTV!, fazer seu questionamento, que será para... Guilherme Boulos, Stella.
[Stella Freitas]: Bom dia a todos. Candidato, o senhor é autor de um parecer com pedido de arquivamento de um processo no Conselho de Ética contra o deputado André Janones [Avante], acusado de usar parte do salário de assessores para pagar o próprio cartão de crédito - a conhecida "rachadinha". Ao justificar o arquivamento, o senhor disse que Janones não poderia ser punido por algo ocorrido três anos atrás, antes do atual mandato dele. Pergunto ao senhor: se eleito e, por exemplo, um de seus secretários for acusado de cometer crimes no período anterior, o senhor adotará o mesmo critério?
[Amanda Klein]: Um minuto e meio para resposta, candidato.
[Guilherme Boulos]: Obrigado pela sua pergunta, Stella, porque ela me dá oportunidade de esclarecer algo que está sendo objeto de fake news. Eu, primeiro, fui sorteado para ser relator do processo do Janones no Conselho de Ética da Câmara, não foi algo que eu escolhi. Existe no Conselho de Ética um critério, que não fui eu que inventei e que, inclusive, livrou os bolsonaristas do 8 de janeiro, os deputados que fizeram todo aquele quebra-quebra e a tentativa de golpe, de irem para o Conselho de Ética, de que aquilo que ocorria antes do mandato não podia ser julgado nesta legislatura. Isso não é minha decisão, não fui eu que inventei. Era uma jurisprudência já aplicada no Conselho de Ética, não pode ter dois pesos e duas medidas. Já deixei muito claro: "rachadinha", para mim, é crime, seja do Janones, seja do Flávio Bolsonaro, seja suspeita de "rachadinha" em creche aqui em São Paulo, com cheque indo para conta do atual prefeito… Para mim, isso é crime e ponto. Se o Janones for condenado pela Justiça… Aliás, o partido do Janones aqui em São Paulo apoia o Ricardo Nunes, não me apoia, para a gente deixar as coisas bem claras. Eu vou combater a corrupção. Eu, como prefeito de São Paulo, qualquer secretário meu que fizer um malfeito vai ser demitido e ponto final. Fazer com transparência, que tem faltado na atual administração, uma controladoria municipal forte e garantir que o dinheiro de São Paulo não vá para corrupção.
[Amanda Klein]: Vamos a réplica do candidato Marçal.
[Pablo Marçal]: Esse relógio que eu uso aqui é um relógio do Théo, um garoto lá do Jardim Rosana, lá do Campo Limpo onde ele fala que vai na feira toda semana e ninguém conhece ele lá. É o seguinte: ele é Deputado Federal. Por que ele não usou nenhuma emenda para construir casa em São Paulo? Por que o que está prometendo ele não faz hoje? Por que não trouxe a emenda para cá para fazer? Ele já é político, por que ele não faz? E agora ele querendo conquistar você. Eu provei com aquela carteira de trabalho que ele é desequilibrado, tirano, que ele tentou tomar aquilo da minha mão, que o Datena, que está do lado dele, é um agressor comprovado porque me agrediu, está aqui a prova disso. O Nunes falou agora que eu vou ver agora o tchuchuca do PCC, está gravado, e vou abrir boletim de ocorrência que ele me ameaçou aqui dentro hoje.
[Amanda Klein]: Candidato, mais um minuto para sua tréplica.
[Guilherme Boulos]: Vamos lá, novamente, gente. Eu não vou cair em provocação. O que eu quero falar para você que está em casa que é o que importa: a eleição vai acabar em 40 dias. Nós temos que pensar nos próximos quatro anos, olhar para o futuro de São Paulo e quando você precisar da Prefeitura para ter um exame na hora certa, uma consulta com especialista na hora certa, é isso que importa é isso que a gente está propondo, com Poupatempo da Saúde e o Mais Médicos especialistas. Como é que vai funcionar? Esses espaços, vai ser como hospital, e vai ter, ao mesmo tempo, lugar para exame, ressonância, tomografia, tudo o que precisa, e também, atendimento especialista, particularmente a saúde da mulher, que a fila aumentou muito na cidade de São Paulo. É isso que eu vou fazer.
[Amanda Klein]: Obrigada, candidatos. Guilherme Boulos fica com a palavra. É a sua vez. Quem é o escolhido para responder sua pergunta?
[Guilherme Boulos]: Eu pergunto para Ricardo Nunes.
[Amanda Klein]: 30 segundos, candidato.
[Guilherme Boulos]: Nunes, eu tive na semana passada junto com a ministra Nísia Trindade num terreno que é da Prefeitura, ali ao lado do hospital São Paulo onde já era para ter sido construído o centro oncológico, com todo dinheiro do Governo Federal, Presidente Lula já falou que vai liberar, 17 andares para atender a fila do câncer, tem mais de duas mil pessoas esperando na fila do câncer em São Paulo, ele não saiu do papel até agora porque você não assinou a liberação do terreno, por que você fez isso Nunes? Contra os pacientes com câncer na cidade?
[Amanda Klein]: Um minuto e 30 segundos, candidato.
[Ricardo Nunes]: Olha, Boulos, eu lamento você vir trazer uma desinformação para as pessoas. Todas as necessidades do Governo Federal aqui com a Prefeitura de São Paulo eu trato direto com o ministro Padilha, não misturo as coisas. Fiz a liberação do terreno para o Instituto lá em Cidade Tiradentes, fiz a desapropriação para ceder o terreno no Jardim ngela. Eu só queria porque não viesse com essa conversa fiada porque não existe nada parado. Mas falando em tratamento para câncer oncológico, nós perdemos o Bruno Covas em 16 de maio de 2021, no dia 16 de maio de 2022 eu inaugurarei o Centro de Alta Tecnologia Oncológica Bruno Covas, são R$ 37 milhões por mês de investimento, onde eu faço 10 mil consultas, 4 mil exames e 400 cirurgias, ali na avenida Santa Catarina, e lá você tem todos equipamentos que tem no Einstein porque eu fiz um convênio com Einstein e o Einstein atende lá. É um hospital público municipal, tem petscan, cirurgia por robô, os médicos que atendem no Einstein atendem lá e é isso que a gente tem de positivo com relação a questão da saúde. Fora dizer que a gente tinha lá no passado 75% de recurso da Prefeitura na Saúde e vinha 25% do governo federal. Hoje é diferente, a Prefeitura coloca 25% do recurso da Saúde e vem 14% do governo federal e mesmo assim eu elevei para R$ 20 bilhões o orçamento da saúde e temos… [Corte no microfone]
[Amanda Klein]: Obrigada candidato, 45 segundos para réplica.
[Guilherme Boulos]: Olha eu gostaria muito, e acho que quem está assistindo também, de viver na propaganda do Ricardo Nunes, porque é uma ilusão, é uma fantasia, é um delírio. A cidade é outra, aliás para fazer o centro oncológico no hospital Santa Catarina ele fechou a maternidade, atacou as mulheres daquela região, que hoje estão tendo que ir muito longe para poder serem atendidas. Olha gente eu fui visitar com a ministra da saúde não saiu, o terreno está lá vazio, sendo usado como estacionamento por causa de briga política do Ricardo Nunes, que não cedeu. Eu me comprometi com ela, com presidente Lula e com vocês. Dia primeiro de janeiro do ano que vem, como prefeito, eu vou assinar a liberação desse terreno para gente ter um novo centro oncológico em São Paulo.
[Amanda Klein]: 45 segundos para tréplica.
[Ricardo Nunes]: Não sabia que você mentia tanto assim não. Mentira desse cidadão, isso não existe. Todas as questões que envolvem o interesse da população de São Paulo, que tem relação com o Governo Federal e com a Prefeitura, a gente trata de forma republicana, contato direto com o ministro Padilha, contato direto com todos os ministros, portanto, repudio veementemente o que está trazendo aqui o senhor Guilherme Boulos. Tudo aquilo que for para cidade de São Paulo a gente vai trabalhar conjuntamente, tudo aquilo que for de interesse, nós iremos atender e fazer trabalho conjunto. É assim que eu sempre fiz, eu tenho diálogo com todos os parlamentares, todas as pessoas, eu não misturo as coisas, diferente do Guilherme Boulos.
[Amanda Klein]: Muito obrigada, candidato. A quarta pergunta será de Marina Helena. Candidata, a senhora tem que perguntar ou para Pablo Marçal ou para Tabata Amaral.
[Marina Helena]: Minha pergunta vai para o Pablo.
[Amanda Klein]: 30 segundos.
[Marina Helena]: Pablo, a Miriam de Guaianases está a dois anos esperando consulta com o ginecologista. Quando se trata de exame, a situação fica pior. Segundo o g1, 57 mil mulheres hoje estão na fila para fazer um ultrassom transvaginal. Eu queria saber de você como resolver esse problema crônico das filas aqui na cidade de São Paulo.
[Amanda Klein]: Sua resposta, candidato.
[Pablo Marçal]: São 447 mil pessoas em situação de fila aí no exame, 192 mil pessoas para cirurgia. Vamos criar convênios com o Governo do Estado, fazer para os exames, pedir para o CRM liberação da telemedicina, assim como funcionou na pandemia e depois não foi mais autorizado a ser utilizado. Nós iremos, no nosso plano de governo, nós vamos colocar centros especializados para tratar das mulheres, inclusive as mulheres precisam ser bem defendidas, porque nós temos dois agressores, um de agressão sexual e outro de agressão contra própria esposa, você vai entrar no meu Instagram agora tem uma reportagem do Zanini, da Folha de S.Paulo, onde a esposa de um de nós aqui diz: Sou casada com um bandido. Não vou dizer quem, você vai entrar lá e vai descobrir. Aqui é o lugar onde dez estão querendo ser prefeito, só que só um vai conseguir, ou prefeita, o povo está avaliando quem aguenta o tranco, quem é de verdade, quem não é agressor, quem não tenta tomar carteira de trabalho dos outros, quem não taca cadeirada, quem não usa o sistema ou a polícia contra os outros. Eu quero servir vocês, o número é 28, o dia da vingança é dia 6 de outubro e vocês mulheres serão defendidas porque aqui a maior parte desses homens que estão aqui não defendem mulheres, um é assediador sexual, e o outro [Corte no microfone]
[Amanda Klein]: Tempo, candidato, há dois pedidos de direito de resposta aqui, do Datena e do candidato Ricardo Nunes, estão em análise. A comissão arbitral que vai decidir, candidato Marçal, mas agora é hora da réplica da Marina Helena, 45 segundos.
[Marina Helena]: Bom, gente, focando na saúde que é fundamental. Segundo a Prefeitura, demora menos de um mês para você marcar uma consulta aqui na cidade, então eu vou te pedir um favor, baixa agora o aplicativo da Prefeitura, Agenda Fácil, e tenta marcar uma consulta. Se demorar menos de 30 dias, como diz o prefeito, você vai lá e vota nele. Se demorar mais você vota em mim, Marina Helena 30. Minha proposta é Chega de Filas, se demorar mais de 30 dias para qualquer consulta você vai receber um vale para fazer na clínica particular, aliás até a Tabata aqui copiou essa ideia.
[Amanda Klein]: 45 segundos para sua tréplica, candidato.
[Pablo Marçal]: A questão da saúde, nós vamos investir numa coisa que vai mudar completamente a saúde da cidade, investindo na escola pública, transformando ela em uma vila olímpica, onde seu filho vai ter uma identidade esportiva. Eu sou fruto de escola pública, fui aluno de escola pública toda minha vida, eu sei que o governo molda caráter, você vai ver que tem candidatos aqui que são inflamados, não cuida da sua saúde, não cuida da sua alimentação e eles de fato são pessoas com risco altíssimo de cardiologia, atacar o coração deles, você vê que os que mais são, os que mais atacam aqui é os que mais tem risco com a própria saúde, não cuida da própria saúde, vai cuidar da sua? Olha para cada um aqui, quem cuida da própria saúde? Como que alguém que não cuida da saúde vai cuidar da sua? [Corte no microfone]
[Amanda Klein]: Obrigada candidatos, temos dois direitos de resposta, concedidos, Datena por favor um minuto e depois Ricardo Nunes, começamos com Datena.
[José Luiz Datena]: Primeiro lugar, o Pablo Marçal diz que tem candidatos aqui, homens e mulheres, diz que o povo de São Paulo vai escolher. Claro que não vai escolher um bandido, ladrão virtual de velhinhos pela Internet, esse o povo de São Paulo não vai escolher mesmo, eu não tenho dúvida absoluta disso. [Ele] continua acusando pessoas no meu caso de processo arquivado, de uma maneira brutal, continua atingindo minha honra, continua atingindo minha família sem fundamento para isso. Ele mente à vontade no momento que ele quer, tem vários detalhes da vida dele em Goiânia que nós vamos um dia relatar aqui do mesmo jeito que ele relata, procurando provas, mas quando tiver provas. Esse é o grande detalhe, quem mente para você dessa forma tem que explicar como ficou milionário agindo dessa forma pela internet e roubando banco.
[Amanda Klein]: Vamos agora à manifestação do Ricardo Nunes, um minuto.
[Ricardo Nunes]: Pessoal, quando você tem direito de resposta é uma repreenda a alguém que comete um desrespeito no processo de debate. Olha, qual é a prática do Pablo Henrique, a prática do Pablo Henrique é de dar golpes nas pessoas, por que eu digo golpe? Ele provoca, buscando ter aquilo que ele deseja, que é ter uma situação, um corte para pôr em rede social, as pessoas, às vezes estão caindo no golpe, porque ele tem especialidade em dar golpe, ele fez isso, eu não estou aqui fazendo nenhuma acusação, estou só dizendo o que foi feito no processo que a Polícia Federal investigou e o condenou a quatro anos e cinco meses, ele ficou preso, porque dava golpe nas pessoas humildes, aposentados, mandava e-mail para as pessoas, e subtraia o dinheiro das pessoas humildes. Então, eu vou ficar aqui muito sereno, tranquilo, não vou cair no golpe do Pablo Henrique você também não pode cair no golpe dele.
[Amanda Klein]: Obrigada candidato. Concedido o segundo direito de resposta o senhor tem um minuto, peço para que acione o cronômetro. Candidato por favor, o senhor tem que se manifestar sobre esse tema na sua resposta.
[Pablo Marçal]: Vamos lá, aproveitando que você acabou de falar ex-prefeito, futuro ex-prefeito, quando alguém garante direito de resposta, a balela que ele falou. Vai no meu instagram agora, Pablo Marçal São Paulo, não foi minha esposa que falou sobre isso foi a esposa do Nunes. Sobre o agressor que teve comportamento de orangotango, se ele fez isso em rede nacional em atacar um cara com uma cadeira, comportamento análogo a um orangotango. O Boules está ajudando ele aqui, olha lá, seu time está chamando direito de resposta, nem você ficou ofendido, mas eles ficaram. Seguinte, vai lá no meu instagram agora, eu vou estar hoje no compromisso público, quem achar que eu toquei em algo de alguém me fale que eu pago quatro vezes mais. Vou colocar Ricardo Nunes na cadeia, nós vamos investigar todos seus atos, se você quer ver esse cara que recebeu dinheiro de creche ele, a esposa e a filha, é o que está na investigação mais cem pessoas, vote 28.
[Amanda Klein]: Mais um pedido de direito de resposta do Datena, mas, por enquanto, enquanto a comissão analisa, vamos seguir a vez de Tabata Amaral, a senhora tem que fazer a sua pergunta para Marina Helena para que todos respondam e perguntem, por favor.
[Tabata Amaral]: A gente está vendo aqui no debate um desequilíbrio e também um nível de agressividade muito generalizado. Isso me traz uma questão que é muito cara para mim, que é a questão da saúde mental, eu criei a primeira bancada da saúde mental no Congresso, vocês sabem da minha história com o tema, porque eu vejo que pós-pandemia, crises uma cidade que nos sufoca com trânsito, com a violência, isso está chegando em todo mundo, ansiedade nos jovens, depressão pós parto com as mulheres, perdemos muitos policiais para suicídio, qual é sua proposta?
[Amanda Klein]: Um minuto e trinta, candidata.
[Marina Helena]: A grande verdade é que com o tanto de imposto que a gente tira do trabalhador na nossa cidade sobram recursos para cuidar da saúde mental ainda dá para reduzir, isso é um fato, então esse é um ponto fundamental. A gente aqui gente cobra imposto aqui na cidade de São Paulo duas vezes e meia o que é cobrado nas outras capitais do nosso país, é um verdadeiro absurdo eu fico me perguntando realmente para onde estão indo esses recursos que não estão indo para cuidar de você. Por isso que a minha proposta é muito simples eu quero acabar com os parasitas, com os cabides de emprego, com essa indicação política de vereador sob subprefeito, essas frentes amplas, esses outros candidatos que estão aqui eles vão vir precisando dar cargo para todo mundo é para isso que está indo seu dinheiro aqui na cidade de São Paulo e também no governo federal. O que essa eleição está mostrando é que a população está cansada, cansada de ser enganada então minha promessa é: colocar gente honesta e competente aí sim vai sobrar recurso para cuidar de você, da sua família e da nossa cidade.
[Amanda Klein]: 45 segundos para sua replica candidata.
[Tabata Amaral]: Me parece triste e preocupante que a candidata não tenha nenhuma proposta para saúde mental. Essa não é uma questão menor, a gente está perdendo nossas crianças cada vez mais cedo para questões de saúde mental. O que eu proponho primeiro é a gente garantir que toda UBS tenha uma equipe de saúde mental. A cidade de São Paulo hoje tem 1.300 psicólogos, para uma cidade de 12 milhões de habitantes. Essa desumanidade, essa falta de cuidado está matando a gente. A segunda proposta é o Rampa (Rede de Apoio à Mãe Atípica Paulistana). Nós sabemos que mães com crianças com TEA, mais com crianças com deficiência, muitas vezes têm sua saúde mental em frangalhos, a gente vai cuidar da criança e vai cuidar da mãe também.
[Amanda Klein]: Sua tréplica candidata.
[Marina Helena]: Tabata, acho que houve algum engano aqui, inclusive, até essa ideia você copiou e colocou no seu plano de governo. Tenho uma proposta muito clara em relação a isso, todo mundo que quiser tratamento psicológico vai ter direito, e se demorar mais de 30 dias vai receber um valor para fazer isso na nas redes particulares. Porque você que está em casa, você sabe como é que funciona hoje, você já faz isso, você já vai num plano popular para conseguir realizar uma consulta e um exame, essa é minha proposta e é muito simples.
[Amanda Klein]: Muito obrigada, candidatas.O direito de resposta do Datena foi negado porque ele já se pronunciou sobre esse tema. O candidato Ricardo Nunes também pediu direito de resposta em relação a manifestação do Marçal será analisada pela nossa comissão. Agora vamos à última rodada desse bloco, a pergunta é de José Luiz Datena para Tábata Amaral. Por favor, candidato.
[José Luiz Datena]: Tabata, fica evidente que tem gente aqui que não quer falar de crime organizado, mas nenhum dos candidatos fala sobre crime organizado, a exceção minha e sua, parece que alguns tem medo de tocar nesse assunto e outros podem participar do crime organizado de uma forma direta e definitiva. Por que só nós estamos impedindo uma coisa grave no Brasil e que o crime saia da prefeitura e não entre no estado correndo o risco de tornar o macroestado. O que você acha disso?
[Amanda Klein]: Um minuto e trinta para resposta candidata.
[Tabata Amaral]: Datena, eu concordo 100% com você. Essa é uma questão que você sabe, me preocupa muito, a gente está vendo uma penetração do crime organizado cada vez maior nos municípios, o crime hoje é uma indústria, lava seu dinheiro sujo em contratos públicos. Cresci na periferia com 13, 14 anos eu vi filhos de amigas da minha mãe serem assassinados, eu vi meninos, criança, começar a fazer uso de drogas porque a gente tem na periferia um crime que se impõe quando não tem a presença do Estado, do poder público. O que salvou a minha vida foi a Igreja. Mas a gente sabe que quando não chega a ONG, quando não chega a escola em tempo integral nossas crianças estão expostas a isso. Infelizmente temos uma eleição aqui que as pessoas têm muito esqueleto no armário, e até por isso demoraram para confrontar o Pablo Marçal. Expus com muita coragem e independência, as inúmeras relações que ele tem no entorno dele de pessoas ligadas ao crime organizado, claro que eu sei que estou me expondo, claro que eu sei que estou brigando com gente grande, mas tem que ter coragem para falar. Inclusive, aproveito para falar da união que Nunes e Boulos fizeram em outros debates para fugirem do debate para não confrontar Pablo Marçal. Porque Boulos quer ter a oportunidade de ir para segundo turno sabe que só tem uma chance se for contra Pablo Marçal. Nunes, se pudesse, teria o apoio dele para governar São Paulo, tem que ter dependência e coragem.
[Amanda Klein]: Datena, 45 segundos para sua réplica.
[José Luiz Datena]: Quem me conhece, sabe entre todos os candidatos aqui, eu sou o cara que combate o crime organizado de uma forma definitiva há quase 30 anos na televisão, defendendo a população contra bandidos que primeiro se juntaram dentro da cadeia, depois formaram verdadeiras estruturas mortais para você, porque o crime de rua é produto também do crime organizado. Numa pesquisa recentemente feita, que eu caí na pesquisa, mas tem lá o item de Segurança Pública, São Paulo me coloca em primeiro lugar como o cara que pode combater o crime organizado, porque eu não tenho medo de bandido, nem aqui, nem lugar nenhum. Estou de peito aberto.
[Amanda Klein]: Pablo Marçal pediu direito de resposta em relação à manifestação da Tabata Amaral, mas ela tem direito à tréplica.
[Tabata Amaral]: Ele [Pablo Marçal] tem tentado derrubar quatro vídeos que eu fiz expondo as relações dele com crime organizado quem puder vá agora nas redes sociais porque ele está tentando, com dinheiro e advogado, derrubar esses quatro vídeos e vocês tem direito de conhecer essas denúncias, só faço denúncia com processo, com nome de advogado, porque eu não estou aqui de brincadeira, não tenho medo desse sujeito, desse marmanjo, já enfrentei gente muito mais perigosa, gente muito maior que ele. Não é ele que vai me calar. Antes que consiga com dinheiro sujo dele derrubar os vídeos, convido vocês a verem.
[Amanda Klein]: Encerramos esse bloco. Os pedidos de direito de resposta tanto de Ricardo Nunes quanto de Marçal foram negados, ele fez um novo pedido depois dessa última manifestação da Tabata, que será analisado os dois já se pronunciaram sobre os temas anteriores, por isso foi negado. Chegamos ao fim desse bloco o debate RedeTV!UOL volta para mais uma rodada de perguntas dos jornalistas, não saia daí.
[Amanda Klein]: Olá, estamos de volta com debate RedeTV!UOL, com candidatos à Prefeitura de São Paulo, durante intervalo o candidato Ricardo Nunes fez uma solicitação de direito de resposta porque o candidato Marçal se referiu à mulher dele. Esse direito de resposta foi concedido pela nossa comissão, então vamos começar. O senhor tem um minuto.
[Ricardo Nunes]: Obrigado. Mais uma vez uma repreenda e por quê? A pessoa vem com mentiras, inverdades, ataque a honra, eu já gravei vários vídeos em que a justiça determinou que entrasse nas redes sociais do Pablo Marçal e que a Justiça determinou ele retirasse os vídeos. Agora, tem uma coisa importante, há dias atrás me mandou um Whatsapp: 'Olha não se mexe com família', mandou whatsapp para o Datena. Olha como esse cara é perigoso e dissimulado, nós estamos falando do processo eleitoral, ele está citando aí é uma matéria de uma situação que teve há 10 anos atrás de uma vaga de condomínio, que o síndico, eu tenho áudio inclusive, que o síndico já afirmou para o jornalista que nunca houve aquilo que uma pessoa foi lá e disse que a minha mulher numa briga de garagem havia falado alguma coisa que ela não falou. Não é a fala dela, é de uma pessoa da garagem. Olha gente, trazer a família de uma forma dessa injusta, eu estou casado há 20 anos, amo minha esposa. Queria repudir essa fala.
[Amanda Klein]: Obrigada candidato seu tempo, o candidato Pablo Marçal fez um pedido de resposta, havia feito um no final do bloco anterior e peço que seja analisado. Agora vamos a um bloco de perguntas dos jornalistas e antes disso vamos rever as regras.
[Voz masculina]: Os jornalistas da RedeTV! farão perguntas aos candidatos indagados pelo UOL no segundo bloco. Os jornalistas do UOL farão perguntas aos candidatos anteriormente questionados pela Rede TV!. A ordem dos candidatos será definida em sorteio, dessa forma fica garantido que um jornalista não fará duas perguntas a um mesmo candidato, a pergunta terá 30 segundos e a resposta do candidato, um minuto e 30 segundos.
[Amanda Klein]: OK, vamos a primeira pergunta do jornalista Thiago Herdy, do UOL. Temos duas urnas aqui para que os candidatos não se repitam, o primeiro a responder é Ricardo Nunes.
[Thiago Herdy]: Candidato, o senhor defende as obras emergenciais de sua gestão em áreas de risco feitas sem licitação por protegerem a vida dos moradores da cidade. Elas custaram R$ 5 milhões. Uma reportagem do UOL mostrou que 87% deste valor foi gasto em 223 contratos com indícios de combinação de preços entre as empresas, trazendo prejuízos à cidade, entre elas, está inclusive a firma do padrinho de sua filha, seu cumpadre, Pedro José da Silva. Se essas obras que são uma marca de sua gestão envolvendo pessoas próximas do seu convívio como acreditar que o senhor não sabiam que estas empresas combinavam preços entre si.
[Amanda Klein]: Um minuto e meio para sua resposta candidato.
[Ricardo Nunes]: Thiago, obrigado pela pergunta, parabéns pela matéria que você fez no UOL. A única coisa é que a gente só precisa ter seriedade e honestidade com a informação para as pessoas. A matéria muito positiva que você traz é que talvez teve uma combinação de preços entre as empresas, não da Prefeitura, a Prefeitura está investigando isso. Pedimos ao Ministério Público para investigar o que tem da nossa parte é entrega de 8400 obras, o viaduto da ponte dos remédios está sendo recuperado, vocês vão passar por um condomínio que eu já entreguei 500 apartamentos e tem 500 família morando, vou entregar agora mais 1003 apartamentos, só ali naquele condomínio, olha o quanto a gente está realizo dando sonho para as pessoas. As obras emergenciais tem critério, tem uma legislação específica, quando uma pessoa está em risco, ninguém vai deixar ninguém morrer; se você tem recurso e condição de fazer a obra, o preço feito é feito pela Fipe e acompanhado pelo Tribunal de Contas. Tive as contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Município, de 2021, meu primeiro ano, 2022, 2023, só não tive 24 porque ainda não acabou, mas é uma administração que presa pela transparência, inclusive a Câmara Municipal aprovou minhas contas pela primeira vez com voto de louvor.
[Amanda Klein]: Obrigada candidato, só para responder a solicitação de resposta do candidato Pablo Marçal foi negada, porque segundo nossa comissão não houve uma ofensa pessoal. Agora é a vez do jornalista Felipe Brosco da RedeTV! fazer sua pergunta que vai para Tábata Amaral.
[Felipe Brosco]: Candidata, na sua trajetória política aliados que foram importantes ficaram para trás, como Ciro Gomes, mais recentemente, Datena. Mas agregar aliados é parte fundamental do crescimento político, na campanha, a senhora não conseguiu até agora sair do pelotão debaixo nas pesquisas. Depois dessa experiência, considera que haja um ponto de equilíbrio entre a manutenção de valores e princípios e o pragmatismo necessário ainda a ser buscado.
[Amanda Klein]: Um minuto e meia candidata.
[Tabata Amaral]: Felipe, muito obrigada pela sua pergunta. Se tem uma marca da minha trajetória política é a coerência, nesse Brasil tão polarizado, nesse vale tudo que a gente está vendo aqui, os dois extremos estão sempre penalizando quem é coerente, eu de fato tenho uma visão de mundo de conciliar uma visão social forte com uma visão fiscal de responsabilidade. Se isso vai me render críticas na Faria Lima, na esquerda está tudo bem, vou seguir adiante não é a toa que fui a única deputada dos mais votados que conseguiu aumentar de votação, não é a toa que consegui fazer valer, aprovar, transformar em projeto de lei 19 projetos, dos quais fui autora, coautora, relatora é maior demonstração da minha habilidade política. Eu estou disputando aqui contra adversários que tem trajetórias políticas maiores ou menores que a minha, mas nenhum foi tão produtivo e entregou tanto na oportunidade que teve, como eu fui. Falando aqui da eleição municipal, apenas dois candidatos conseguiram trazer apoio de outros partidos - os dois que tem máquina, Guilherme Boulos tem apoio do Governo Federal, Ricardo Nunes tem o apoio da máquina municipal, da máquina estadual e a gente sabe que a máquina exerce um poder de atração, mas eu sou a única que eleita vai conseguir trabalhar com o governador Tarcísio, com o presidente Lula, os dois já disseram isso e que vai saber trazer as boas ideias da esquerda e direita sem dogmatismo, sem sectarismo.
[Amanda Klein]: Obrigada candidata, agora é a vez da jornalista Thaís Bilenky do UOL fazer sua pergunta para Guilherme Boulos, que 30 segundos.
[Thaís Bilenky]: Candidato, o senhor dedicou sua vida adulta a luta para moradia para população mais pobre e até agora não conseguiu liderar a intenção de voto na periferia de São Paulo, o senhor marca 21% entre os mais pobres, contra 27% do prefeito Nunes segundo o último Datafolha. É menos do que Lula que ganhou na capital paulista em 2022, sobretudo por causa do voto periférico. Por que o eleitor e a eleitora mais pobres, que apoiam Lula não apostam no senhor?
[Amanda Klein]: Candidato um minuto e trinta.
[Guilherme Boulos]: Obrigado Thaís pela sua pergunta. Só queria registrar antes uma coisa que ficou na minha cabeça, que eu acho que eu sou o único que não recebeu zap do Pablo Marçal, graças a Deus, se receber eu bloqueio na hora, desse grupo de zap, eu não quero fazer parte, não. Thaís, nossa candidatura tem crescido na Prefeitura de São Paulo, a pesquisa mostra isso, um crescimento gradual, porque é a candidatura que coloca os grandes temas que as pessoas precisam. Sou o único nesse debate que mora na periferia, moro no Campo Limpo, com muito orgulho, onde nasceu minha esposa, onde crio minhas filhas, há mais de dez anos estou na casa. Não estou na política para ganhar dinheiro, por ego, vaidade, pelo poder como alguns. Estou na política porque eu acredito que é o instrumento que a gente tem para melhorar a vida das pessoas. Quando eu entrei no movimento social de luta por moradia entrei com essa missão de fazer nossa cidade um lugar mais justo, separar essas barreiras, esses muros entre centro e periferia. É isso que eu quero fazer e que eu vou fazer como prefeito de São Paulo a partir de 1º de janeiro do ano que vem. No movimento, eu entreguei mais de 15mil moradias sem a caneta na mão, com a caneta a gente vai fazer muito mais pela periferia e povo de São Paulo.
[Amanda Klein]: Obrigado, candidatos. Estela Freitas, a próxima jornalista a indagar para Pablo Marçal, 20 segundos.
[Stella Freitas]: Candidato, bananinha, dapena, comedor de açúcar, chátabata, foram alguns apelidos pejorativos criados pelo senhor para os seus oponentes. Para os eleitores, segundo Datafolha, o senhor é o candidato mais desrespeitoso com os adversários e também o mais rejeitado com 44%. Nós da RedeTV! e do UOL, conversamos com seu tio Edson Marçal, irmão de seu pai e ele nos disse, "meu sobrinho é muito inteligente mas não concordo com esse jeito dele de bater nos outros, o senhor concorda com isso? Qual é a resposta que o senhor tem a dar ao seu tio e sua família?
[Pablo Marçal]: Primeiro meu tio Edson que pediu para gravar o vídeo, o senhor não vai ganhar o vídeo e se vire para ganhar eleição em Goiás, faz o M aí, já que falou com a resposta, segunda coisa eu estou aqui apanhando por você de agressores, comprovadamente agressores que fizeram isso na luz do dia numa televisão ao vivo, deixa eu te falar a uma coisa, essa aqui é a turma do chaves e não adianta, São Paulo vai dar um salto para o futuro, você que mora em casa de lata e casa de madeira não vai ter isso aqui em São Paulo em 1460 dias da nossa servidão para, eles tratam vocês agora como patrões, para tomar seu voto, depois vocês são esculachados durante quatro anos você vai ser tratado como cliente, o número é 28 eu vou abrir uma live eu vai dar mais audiência do que essa aqui eu quero agradecer a você porque vai ser uma vingança do povo dia 6 de outubro vai ser no primeiro turno e acabou, estamos juntos.
[Amanda Klein]: Muito obrigada, candidato. Agora é a vez da Raquel Landim. Eu cometi uma indelicadeza porque não apresentei ela corretamente. Ela é colunista do UOL News e do Radar das Eleições. Vamos lá. Você vai perguntar para Maria Helena. 30 segundos.
[Raquel Landim]: Candidata, no debate da TV Cultura, a senhora, que vinha apoiando o candidato Pablo Marçal em outros encontros, fez uma crítica contundente a ele por não apoiar abertamente o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. A senhora não acredita mais que Marçal representa a direita?
[Amanda Klein]: Um minuto e meio, candidata.
[Marina Helena]: Landim, vamos lá. Não tem ninguém café com leite nessa eleição. Está muito errado o fato de que eu apoio Pablo Marçal. Nunca apoiei. O que eu vejo é que, sim, o Marçal se posiciona no campo da direita e a questão do impeachment do Alexandre de Moraes, hoje, a principal problema do nosso país. Por isso, eu fiz essa pergunta, não fiz só para Pablo, fiz para Tabata e vou fazer todos os candidatos se eu tiver essa oportunidade. Então, esse é o primeiro ponto. O que eu queria falar para vocês é o seguinte: olha a desproporção nas perguntas dos nossos jornalistas. Para alguns, eles dão praticamente um palanque político pra eles falarem como é que eles vão vencer as eleições. Aí, eu queria falar uma coisa para vocês: as pesquisas erram muito, mas tem uma coisa que chama atenção. Os eleitores de baixa renda votam na direita. É lá onde eu tenho a maior parte das minhas intenções de voto. A esquerda, vota a elite. A elite culpada que acredita na história da Carochinha de que o governo vai salvar o povo. O povo cansado sabe melhor do que ninguém que o governo está lá pra roubar seu dinheiro pra interesses próprios.
[Amanda Klein]: Obrigada, candidato, o último jornalista a perguntar é William Kury, da Rede TV, para José Luiz Datena.
[William Kury]: Candidato, o senhor sempre se mostrou contra os radares na cidade de São Paulo, chamando de indústria da multa. No primeiro semestre desse ano, o número de acidentes de trânsito com mortes disparou aqui na cidade, foram 522. Nesse mesmo período do ano passado, 398. E há casos envolvendo carros em alta velocidade, como os casos que ganharam repercussões envolvendo carros de luxo recentemente. Então, o senhor pretende desativar os radares na cidade e não teme que isso torne o trânsito mais perigoso e mais violento?
[Amanda Klein]: Um minuto e trinta, candidato.
[José Luiz Datena]: Em primeiro lugar, uma defesa à imprensa, da qual eu faço parte. As perguntas aqui têm sido isentas, a meu modo, pra todo mundo. Eu defendo a minha classe até a morte. Segundo lugar, vou deixar bem claro que não é indústria da multa, é uma roubalheira a céu aberto. E ninguém pretende reduzir radar, coisa alguma, O que nós pretendemos aqui é criar um sistema justo de punir alguém que está andando em alta velocidade. Nós denunciamos na rede Bandeirantes, uma reportagem que vendia radares pra Prefeitura, de quem vendia radares pra Prefeitura, de que o sujeito vendia um manual pra você colocar os radares em ruas que passavam mais carros. Ele dizia: inclusive, não coloquem lombadas perto dos radares porque ali o cara não é multado. Coloque a placa do radar, olha, aqui tem um radar. Isso é uma roubalheira desgraçada. O que eu pretendo é não aumentar os radares. As mortes por ano mostram não têm só efeito punitivo, mas não resultam em nada na saúde da população que é atropelada, morta, numa cidade que não tem calçadas. A nossa proposição é que a multa seja justa, acima de tudo, justa para que a pessoa não pague mais o que já paga, e caro, pra manter um carro.
[Amanda Klein]: Obrigada, candidato, Encerramos, assim, esta rodada da pergunta dos jornalistas e, agora, os candidatos terão um minuto e meio pra deixar uma mensagem final a você, eleitor. A ordem foi definida previamente por sorteio com representantes das campanhas. E a primeira a falar é Marina Helena.
[Marina Helena]: 187 registros de violência política ocorreram, no primeiro semestre, aqui Brasil, sendo 43 assassinatos de políticos e seus familiares. A política, gente, é reflexo do nosso voto, e eu me recuso a acreditar que você, trabalhador honesto, que sofre com a violência no dia a dia, queira dar o seu voto pra estimular esse tipo de comportamento. O que eu tenho aqui para oferecer de você é o oposto disso tudo. O que eu tenho aqui pra oferecer pra você é o que eu vi dar certo no Ministério da Economia, em Brasília, com o ministro Paulo Guedes. O que eu tenho para oferecer para você é o que eu vi dar certo nas gestões do Novo, inclusive, na Prefeitura melhor avaliada do país. O que eu tenho pra oferecer pra você é o que que eu vi dar certo nos mais de 20 anos com experiência em políticas públicas no setor privado e no setor público. Esses são os valores que eu aprendi, esses são os valores que eu vou passar para os meus filhos. A escolha é sua. O que eu te ofereço são os meus valores pra cuidar de você, da sua família e da nossa cidade. Marina Helena, 30.
[Amanda Klein]: Agora é a vez de José Luiz Datena se despedir. Um minuto e meio, candidato.
[José Luiz Datena]: Muito obrigado, Amanda, a todos vocês da Rede TV. O meu princípio básico é lutar contra o crime organizado, e as pesquisas mostram isso, que eu sou o cara, daqui, o mais preparado, o que mais fala há tanto tempo, pra conversar com outras autoridades e impedir que o crime que está tomando conta do interior de São Paulo, de São Paulo, do Brasil, não se espalhe com o PCC e outras organizações criminosas. Estou aqui pra combater o crime de peito aberto. E não adianta mandar recado, crime organizado, por outras pessoas, porque eu não tenho medo de bandido. Eu enfrento bandido de peito aberto e ofereço minha vida pra proteger você. Eu não tenho medo de morrer, eu já vivi o suficiente pra poder entender que o povo não pode mais não ter o direito de ir e vir, que o povo não pode mais sair de casa, não pode ficar em casa. Eu estou aqui pra lutar contra bandido, está mais do que provado isso. Bandido não mete medo em mim, bandido pode tentar me ameaçar como vez a vida inteira. Eu estou aqui pra impedir essa matança a céu aberto que nós vemos nessa capital insegura. E vou fazer de todos os meios uma polícia, a GCM com poder de polícia bem treinada. Conversar com o Tarcísio sobre Polícia Militar e Polícia Civil. Polícia Federal, com Lula, se preciso, e a Justiça, o Ministério Público. Prometo uma cidade mais segura para você.
[Amanda Klein]: O terceiro a fazer as considerações finais é Ricardo Nunes. O senhor tem um minuto e meio.
[Ricardo Nunes]: Agradeço a Deus a oportunidade de estar aqui, cumprimentar a Rede TV, ao UOL, os demais candidatos, candidatas, e você, que está nos acompanhando. Nós vamos decidir o futuro da cidade, nós vamos decidir o futuro das famílias que moram nessa cidade. 12 milhões de pessoas, a cidade da oportunidade, do trabalho, da renda e do emprego. É muito importante que a gente continue no caminho seguro. Eu me preparei. Empresário, presidente de entidades, vereador, vice-prefeito, prefeito, pra poder dirigir a maior cidade da América Latina. E os resultados estão aí. Nós temos o menor índice de desemprego desde 2015. O maior plano de obras, eu entrego, até o fim do ano, 8400 obras na cidade de São Paulo. A economia ativa, porque eu recuperei a saúde financeira da cidade. Nós vamos ter 18 bilhões de investimento esse ano, recorde da história da cidade de São Paulo. E é nesse caminho, com segurança, que a gente precisa continuar avançando, atuando, de forma firme, com alguém que tenha preparo, equilíbrio, tranquilidade, capacidade de fazer a gestão dessa cidade que tem, como eu disse, 12 milhões de pessoas. Eu sei que essa decisão vai mudar a vida da nossa cidade e é por isso que eu peço o seu voto. Pra que a gente continue nesse caminho seguro. São Paulo é uma cidade de oportunidades e tem que ser levada com alguém preparado. Vote 15 pra São Paulo continuar para frente.
[Amanda Klein]: Obrigada candidato. Agora, quem tem um minuto e meio, é Tábata Amaral.
[Tabata Amaral]: Eu cheguei nesse debate tendo clareza que todos estão apostando nesse lamaçal, mas saio desse debate tendo uma outra compreensão, que se reuniram pra combinar que ficariam se atacando pra ter inúmeros direitos de resposta. Assim, a gente ouve o que eles têm a dizer, que não é muita coisa, mas não ouve uma proposta sequer. A gente tem que eleger não é quem é machão, não é quem grita alto, não é quem é bom de confusão, é quem é boa de resolver, é quem tem entrega pra mostrar. Do Marco Legal das Startups ao projeto do ensino técnico, do Pé de Meia ao absorventes nas escolas, mudanças climáticas, eu já demonstrei que sei dialogar e, sobretudo, sei entregar, E São Paulo tem pressa, nossas mães têm pressa pra ter escola em tempo integral, pra terem linhas de ônibus redesenhadas, mais rápidas, pra poderem andar na rua em segurança. E ter pressa não é só olhar pra coisa grande, não, é olhar pra pequena, que pode parecer pequena para alguns, mas é muito importante. É o nosso compromisso com a causa animal, com a UPA pet, com a farma pet, emergência pra nossos bichinhos possam ser atendidos, é o nosso compromisso em levar psicólogos pras escolas, encarar o bullying. E eu volto a dizer: você que não quer eleger Ricardo Nunes, eu sou a única, a única de todos desses, que vence dele no segundo turno. E não se preocupe porque também sou a única que não perde pra ninguém no segundo turno. Convido a vocês a conhecerem minhas propostas, @tabataamaralsp, e votar no 40 no dia 6 outubro. Muitíssimo obrigada.
[Amanda Klein]: Obrigada, candidata. Agora é a vez de Guilherme Boulos fazer as suas considerações finais.
[Guilherme Boulos]: Obrigado, Amanda, a Rede TV e ao UOL, pela organização do debate e a você que está assistindo. Faltam 19 dias pras eleições que vão definir os próximos quatro anos da cidade de São Paulo. Tem muita coisa em jogo. E, por isso, é ruim, é triste a gente vir aqui, mesmo depois do que aconteceu domingo, e ver Marçal e Ricardo Nunes batendo boca, se atacando, xingando, com gritaria, porque não têm o que mostrar pra você que quer saber como vai resolver seus problemas nos próximos quatro anos. Eu vou zerar a fila da saúde na cidade de São Paulo. Eu tenho pais médicos do SUS, tenho isso desde cedo na minha casa. Assumo esse compromisso com você. Eu vou resolver o problema da população de situação de rua na cidade, já garanti casa para 15 mil famílias sem a caneta na mão. Com ela, a gente vai resolver isso, nós vamos olhar pras periferias de São Paulo como nunca. Esse é meu propósito, não é conversa em tempo de eleição de quatro em quatro anos, como muitos adversários que estão aqui. É um propósito de vida. Por isso, eu tenho apoio do presidente Lula, por isso eu chamei a Marta, que fez os CEUs, o bilhete único,pra ser minha vice. E, por isso, eu peço seu apoio e o seu voto. Quem acha que está tudo bem, que a cidade tá boa, que a saúde tá boa, que o transporte tá bom, tem o Ricardo Nunes. Quem quer ir para o abismo, tem Pablo Marçal. A mudança de verdade é com a gente. Vote 50 dia 6 de outubro.
[Amanda Klein]: Obrigada, candidato. Agora é a vez de Pablo Marçal deixar o seu recado para o eleitor.
[Pablo Marçal]: Os últimos serão os primeiros. E, por mais que a gente esteja no abismo, no vale da sombra da morte, mal nenhum temerei porque o senhor Deus está conosco aqui na cidade. Quero pedir você que é cristão, católico, evangélico, se levante contra esses comunistas. Aqui está uma marca de agressão, eu fui trabalhador por 13 anos no regime de CLT, nunca coloquei um atestado. Ontem choveu, alguém não foi, e eu tava lá, trabalhando, servindo vocês. Eu estou em primeiro lugar nas pesquisas Veritá, que ninguém aqui dá conta de manipular, e que acertou o Senado e o Governo do Estado em 2022. Se eu sou o mais rejeitado, ninguém é amado sem ser rejeitado, primeiro. E aqui eu quero te pedir o valor de uma sociedade está em jogo. Eu vou continuar levando porrada, pode cuspir no meu rosto, mas eu decidi ser servo desse povo. Fé, trabalho e prosperidade. Você vai fazer o quê? O M, o M de mudança, de mudar essa mentalidade. Podem bater o tanto que for, vai fazer o M, São Paulo vai vencer essa eleição no primeiro turno, mas aqui é revolução dos taxistas, dos motorista de aplicativo, das faxineiras, dos crias da quebrada, dos porteiros, dos recepcionistas, dos professores, dos trabalhadores da construção civil, dos motocas, dos motora de ônibus dessa cidade. Aqui é a revolução do povo e nós vamos levar essa eleição. É 28 e "tam junto"!
[Amanda Klein]: Obrigada, obrigada candidato. Chegamos ao final do debate com os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Em nome da Rede TV e do UOL, agradeço aos telespectadores, internautas e candidatos. Esperamos que este debate tenha contribuído pra o eleitor de São Paulo refletir melhor sobre as propostas e o comportamento de cada candidato. Desejamos que o eleitor forme sua própria opinião de maneira independente sobre aquele ou aquela que ira comandar a maior cidade do país a partir de primeiro de janeiro de 2025. Muito obrigada, boa tarde e bom voto!
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