Livia, filha de Levy Fidelix, perde e não vira vereadora por São Paulo
A candidata Livia Fidelix, 39, não foi eleita para vereadora de São Paulo. Filha de Levy Fidelix, fundador do PRTB e conhecido pela proposta do aerotrem, ela exerceu uma campanha com o slogan de fazer a cidade "mais conservadora" e apoiou a candidatura de Pablo Marçal para a prefeitura da capital.
Quem é Livia
Lívia é formada em administração e tenta se eleger há mais de dez anos, mas ainda não conseguiu. A primeira tentativa foi em 2012, quando se candidatou a vereadora de São Paulo pelo partido fundado pelo pai. Desde então, Livia tem tentado, sem sucesso, um cargo político. Em 2014 concorreu como deputada estadual, em 2016 se candidatou vereadora, em 2018 e 2022 tentou novamente uma posição como deputada estadual.
Nas redes sociais, Livia é reservada sobre a vida particular e foca na divulgação das atividades políticas. De maneira genérica, Lívia apresentou cinco propostas da recente campanha, citando o combate à violência doméstica, ao apoio às crianças com transtorno do espectro autista, acesso à educação infantil, bem-estar animal, e apoio à população idosa. Ela ainda cita na biografia do Instagram as pautas de saúde da mulher e preservação dos empregos no transporte público e também valorização da Educação Moral e Cívica, uma disciplina ministrada na época da ditadura militar brasileira.
Lívia apoiou fortemente a candidatura de Pablo Marçal no partido. A candidatura do coach foi um divisor de águas na própria família Fidelix: de um lado ficaram ela e Levy Fidelix Júnior, defendendo a posição do ex-coach, e do outro Karina, também filha de Levy e advogada que atua com direito eleitoral, e o marido dela, o também advogado Rodrigo Tavares.
O patrimônio divulgado por Lívia se resume a um carro e participações em empresas. Segundo dados do TSE, Lívia tem um Jeep Renegade avaliado em cerca de R$ 82,9 mil, além de duas empresas. A primeira é escritório Seven Street, avaliada R$ 93,7 mil e cuja situação está inapta devido à omissão de declarações. Já a segunda é a KLL, que foi cadastrada como uma empresa de aluguel de imóveis que divide com a irmã, Karina. Nos dados enviados ao TSE, a participação de Lívia na empresa é de R$ 1. O capital social da KLL, no entanto, é R$ 735 mil, de acordo com o registro do CNPJ.
Em eleições anteriores, Livia apoiou Bolsonaro e até conversou com ele sobre filiação ao PRTB. Hamilton Mourão, o ex-vice, era do partido de Levy Fidelix. Após a saída do PL, Bolsonaro cogitou se filiar ao PTRB. Em 2021, ele recebeu os três filhos de Fidelix no Palácio da Alvorada para as tratativas. Mas até hoje não houve avanço.
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