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São Paulo não vai adotar lei seca nas eleições municipais

10.jan.2015 - Dirigir depois de tomar bebida alcoólica pode causar acidentes, além de multa de R$ 1,9 mil - Pedro Kirilos/Agência O Globo
10.jan.2015 - Dirigir depois de tomar bebida alcoólica pode causar acidentes, além de multa de R$ 1,9 mil Imagem: Pedro Kirilos/Agência O Globo

Paula Felix

13/11/2020 15h31

O Estado de São Paulo definiu que não vai adotar restrições para o consumo e comercialização de bebidas alcoólicas nos dias de votação das eleições municipais deste ano. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), embora não haja a determinação para as eleições, "a polícia paulista continuará realizando pontos de bloqueio para a fiscalização da Lei Seca no trânsito".

A última vez que o Estado instituiu Lei Seca nas eleições foi em 2006. Na ocasião, o então secretário de Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, assinou uma resolução que proibia a venda e o consumo de álcool em lugares públicos durante o horário de votação.

"A decisão levou em conta levantamentos que indicam que a medida é importante, traz tranquilidade ao eleitor, evita confusão pelo efeito do álcool, problemas nos locais de votação", comunicou a pasta naquele ano.

Consultado sobre a questão, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) informou que a adoção da medida "é competência da Secretaria de Segurança Pública".

Operação Eleições 2020

Uma operação especial com a participação de mais de 70 mil policiais civis e militares será realizada durante as eleições no Estado de São Paulo.

Nesta sexta-feira, 13, policiais militares vão realizar a escolta das urnas eletrônicas até os locais de votação. A partir deste sábado, 14, terá início a Operação Eleições 2020, com intensificação do policiamento e uso de drones.