Após gás matar centenas na Síria, Assad anuncia reforma ministerial
Um dia após um suposto ataque com gás matar centenas em Damasco, o presidente sírio, Bashar Assad, anunciou nesta quinta-feira (22) a reestruturação de seu gabinete.
A informação da reforma ministerial é da emissora de TV estatal. As trocas serão feitas em seis pastas: ministérios da Educação, da Indústria, da Economia e Comércio Exterior, do Comércio Doméstico e Proteção ao Consumidor, e do Turismo, além de um ministro de Estado.
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Na quarta-feira (21), entre 500 e 1.300 pessoas morreram --entre elas crianças-- em um suposto ataque com armas químicas perpetrado em vários distritos da periferia de Damasco, conforme denunciou a Coalizão Nacional Síria (CNFROS) em um comunicado.
O comando do Exército sírio negou o ataque e assegurou que as acusações da oposição são "categoricamente falsas".
O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, disse hoje que o governo sírio deve autorizar "sem atrasos" a inspeção do local pelos agentes da organização que estão no país.
Em um comunicado, o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al-Arabi, pediu aos inspetores de armas químicas que sigam imediatamente para a região "para constatar a realidade da situação e investigar as circunstâncias do crime".
O Departamento de Estado dos EUA disse que não é possível determinar com certeza se armas químicas foram usadas no ataque. De acordo com Jen Psaki, porta-voz do Departamento de Estado americano, o presidente Barack Obama ordenou os serviços de inteligência do país a checarem por conta própria o uso de armas químicas no ataque.
Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o suposto uso de armas químicas na Síria é "terrivelmente perturbador" e acusou o Irã de usar o país como um "teste" para armas de destruição em massa. "As informações sobre o uso de armas químicas contra civis inocentes incomodam muito", disse Netanyahu em comunicado. (Com agências internacionais)
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