Atirador de Washington começou matança por colegas de trabalho, diz jornal
A polícia investiga se Aaron Alexis, 34, o atirador que matou 12 pessoas em um prédio da Marinha na segunda-feira (16), teve alguma discussão ou problema com colegas de trabalho, segundo o jornal “Washington Post”.
De acordo com a publicação - que cita testemunhas e fontes policiais -, Aaron iniciou a matança ao se dirigir para o quarto andar, onde baleou pessoas com quem trabalhava.
Colegas do departamento onde Aaron prestava serviço tinham “preocupações” com seu desempenho, e a polícia investiga se essas questões “saíram do controle” na semana passada e motivaram a chacina.
“Ele não estava fazendo um bom trabalho, e alguém disse a ele que isso era um problema”, disse um policial para o “Washington Post”.
De acordo com investigações preliminarias, as primeiras pessoas que foram baleadas são os colegas de trabalho com que Aaron teve desavenças. “Depois disso, a matança foi aleatória”.
Suspeito 'ouvia vozes'
Aaron disse à polícia em 2004 --após se envolver em um incidente com arma de fogo-- que estava presente durante os "trágicos eventos de 11 de setembro de 2001" e que isso o deixou "perturbado".
O suspeito fazia tratamento psicológico desde agosto, financiado pela Administração dos Veteranos. Ele apresentava sintomas de paranoia e insônia, além de ouvir vozes.
Fontes ouvidas pela agência AP disseram, no entanto, que ele não foi declarado "mentalmente incapaz", o que teria revogado seu passe para acessar o complexo.
De acordo com seu padrasto, Aaron sofria de estresse pós-traumático (conjunto de sintomas psicológicos que atingem pessoas que passaram por momentos trágicos como guerras ou grandes desastres) após os ataques terroristas contra o World Trade Center, em Nova York, e o Pentágono, em Washington DC.
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