Tiroteio em prédio da Marinha dos EUA deixa ao menos 13 mortos
Pelo menos 13 pessoas morreram após tiroteio em um prédio da Marinha americana em Washington DC, na manhã desta segunda-feira (16), de acordo com informações confirmadas pela polícia e pelo prefeito da cidade, Vincent Gray.
Aaron Alexis, 34, é apontado pelo FBI como responsável pelo tiroteio no prédio da Marinha
O número de mortes passou de 12 para 13 no meio da tarde; uma das vítimas levadas ao hospital morreu em razão da gravidade dos ferimentos. Segundo a Marinha, um dos atiradores foi morto no local. O suspeito foi identificado pelo FBI como Aaron Alexis, 34, informação divulgada cerca de oito horas após o tiroteio.
A princípio, as autoridades buscavam outros possíveis dois suspeitos que estariam foragidos, mas um deles foi localizado e liberado por não ter envolvimento com o incidente.
Entre os feridos, ao menos dez pessoas, está um policial --que foi levado para um hospital nos arredores em estado grave-- e um outro oficial que não faz parte do departamento de polícia.
A chefe da equipe médica do Hospital de Washington, Janis Orlowski, afirmou que duas mulheres e um homem foram levados para o local em estado grave, mas conscientes. “Elas têm ferimentos nas pernas, ombros, cabeça e mãos, e já estão em cirurgia”, disse. Não foi revelado se uma dessas pessoas é a 13ª vítima fatal.
De acordo com Janis, as vítimas disseram que a arma usada no tiroteio possivelmente era uma semiautomática. Outras pessoas baleadas eram esperadas no hospital.
Testemunhas afirmaram que funcionários e marinheiros foram mantidos dentro do prédio, cumprindo recomendação prevista nos planos para eventos como este.
Veja o local do tiroteio
Tiros e pânico
Segundo relato de testemunhas, o atirador estava no quarto andar do prédio quando, por volta das 8h20 locais (9h20 em Brasília), começou a atirar em direção às pessoas que estavam na cafeteria, localizada no primeiro pavimento. "Eu estava na lanchonete quando ouvi os tiros", disse Patricia Ward, gerente de logística da Marinha. "Todos entraram em pânico e começaram a correr".
Testemunhas afirmaram que os alarmes de incêndio do prédio foram acionados e, em seguida, os brigadistas entraram nas salas dizendo que não se tratava de um exercício e que "todos precisavam deixar o local".
"Foi neste momento que ouvimos os disparos", disse Todd Brundidge. "Quando estávamos saindo, percebemos o atirador no final do corredor. Ele mirou no nosso grupo e disparou duas ou três vezes. Nós corremos e fugimos pela escada".
O comandante da Marinha Tim Jirus afirmou ter visto um funcionário de manutenção do prédio ser baleado na cabeça ao tentar alertá-lo sobre o tiroteio.
Local do tiroteio
Segundo a Marinha dos EUA, cerca de 3.000 pessoas trabalham no complexo, localizado à margem do rio Anacostia no sudeste da capital federal, é composto por três blocos.
O local abriga a sede do quartel-general do Comando de Sistemas Navais da Marinha dos Estados Unidos (NAVSEA) e a residência do chefe do Estado-Maior da marinha, o almirante Jonathan Greenert.
O centro de comando é responsável por um quarto de todo o orçamento da Marinha. De acordo com os jornais locais, o acesso ao complexo é restrito e a apresentação de credenciais é obrigatória.
Os voos no aeroporto Ronald Reagan chegaram a ser suspensos após o incidente, mas a situação já foi normalizada.
A rede de televisão CNN afirmou que seis escolas nos arredores foram fechadas por precaução.
O prefeito do Distrito de Columbia, Vincent Gray, afirmou em entrevista coletiva que o ataque foi um "incidente isolado", até onde se sabe. (Com agências internacionais)
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