Sequestrador de Sydney é clérigo radical iraniano, diz rede australiana
Segundo a rede australiana "9 News", o homem que mantém várias pessoas reféns em Sydney, na Austrália, é o clérigo radical iraniano Man Haron Monis.
Nascido Manteghi Bourjerdi, ele se mudou do Irã para a Austrália em 1996, onde mudou de nome e adotou o título de xeque.
Ele ganhou atenção na mídia por uma campanha de ódio que fez contra a presença de militares australianos no Afeganistão. Ele enviou dezenas de cartas aos familiares de soldados mortos no Afeganistão.
Em abril deste ano, Monis foi acusado de molestar sete mulheres durante seu trabalho como líder espiritual. Em outubro, novas denúncias apareceram. Ele saiu da prisão sob fiança e deveria comparecer a julgamento em fevereiro do ano que vem.
A polícia não negou as informações, apenas afirmou que sabe quem é o sequestrador, mas que não pode identificá-lo enquanto a operação estiver em curso.
Polícia negocia com homem que mantém reféns na Austrália
O caso
A polícia da Austrália entrou em contato com o homem que mantém reféns em uma lanchonete no centro de Sydney e assegura que quer resolver o sequestro de forma pacífica.
Segundo a direção do Lindt Chocolate Cafe, dez funcionários e cerca de 30 clientes estão dentro do local. O número não foi confirmado pela polícia. Cinco pessoas conseguiram sair da cafeteria, situado na área comercial de Martin Place.
"Queremos resolver esta situação de forma pacífica. Pode ser que leve tempo, mas esta é nossa intenção", disse Catherine Burn, vice-delegada da polícia de Nova Gales do Sul.
Ela evitou dar mais detalhes, incluindo o número de pessoas retidas, por se tratar de uma operação que segue em andamento. Também disse que no caso trabalham os melhores negociadores e todos os recursos da polícia, que realiza um acompanhamento do Facebook e do Twitter para encontrar informação sobre o sequestrador.
Uma brasileira pode estar entre as reféns. Mas o Itamaraty ainda não confirma essa informação.
A polícia fechou parte do centro de Sydney e retirou os moradores como medida de precaução, o que, segundo Catherine, não teve consequências de destaque no funcionamento do transporte púbico.
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