Indonésia pode ter achado cauda do AirAsia, onde ficam caixas-pretas
Um navio de patrulha indonésio encontrou nesta segunda-feira (5) o que pode ser uma das extremidades do avião da AirAsia, onde as caixas-pretas ficam localizadas. A aeronave está desaparecida há uma semana.
As caixas-pretas do avião da AirAsia continuam perdidas uma semana depois da queda do Airbus A320-200, que aconteceu em 28 de dezembro do ano passado no mar de Java. Mais de 160 pessoas estavam a bordo da aeronave.
As equipes de resgate na Indonésia ampliaram hoje as buscas para encontrar os corpos das vítimas e os destroços do avião, que podem ter sido arrastados pelas correntes durante o período em que os trabalhos estiveram interrompidos pelo mau tempo.
No nono dia das operações, as autoridades esperam que os mergulhadores possam alcançar o fundo do mar depois de terem enfrentado condições difíceis nos dias anteriores.
O mau tempo e as fortes correntes dificultam as tarefas para se chegar aos cinco grandes objetos localizados com radares, que formariam o corpo do avião, a cerca de 30 metros de profundidade no noroeste do mar de Java.
Os mergulhadores e os submarinos não tripulados ainda esperam para realizar a confirmação de que os destroços pertencem ao avião.
Acredita-se que parte dos viajantes do Airbus esteja presa nos assentos nesses possíveis destroços, que medem entre sete e dez metros de comprimento.
"Esperamos que as caixas-pretas sejam encontradas o quanto antes. Se a cauda do avião ficou invertida e a porta de acesso às caixas-pretas está na lama, teremos que perfurar no fundo e isso será difícil", declarou S.B. Supriyadi.
Um total de 27 embarcações e 20 aeronaves de diversos países participam das buscas de vítimas e das caixas-pretas do avião da AirAsia, segundo a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia.
Busca por corpos
A prioridade para as equipes de busca, a pedido das autoridades, é localizar os corpos das vítimas. Até agora 34 cadáveres foram resgatados de um total de 162 pessoas que estavam a bordo da aeronave - 155 indonésios, o copiloto francês, um britânico, três sul-coreanos, um cingapuriano e um malaio.
O avião decolou da cidade indonésia de Surabaya em direção a Cingapura e encontrou péssimas condições meteorológicas antes de desaparecer das telas dos radares. Em sua última comunicação, o piloto havia pedido ao controle aéreo autorização para ganhar altura e evitar uma tempestade, antes de perder o contato.
Em um relatório, a Agência Indonésia de Meteorologia, Climatologia e Geofísica indicou no sábado (3) que a causa mais provável do acidente foi um dano no motor causado por formação de gelo quando o avião atravessou uma nuvem. (Com agências internacionais)
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