Artista e estudante: saiba quem são as vítimas do atirador em Louisiana
A artista Jillian Johnson, 33, e a estudante Mayci Breaux, 21, foram identificadas como as vítimas do atirador John Houser, que disparou contra cerca de 100 pessoas antes de se suicidar em um cinema em Lafayette, em Louisiana (EUA), na noite desta quinta-feira (23). Ao menos nove pessoas ficaram feridas.
À agência Associated Press, amigos de Johnson disseram que ela era extrovertida e possuía uma “força criativa” ao comandar butiques de arte e roupas em Lafayette e New Orleans ao lado do marido, Jason Brown.
Ela também tocava em uma banda de rock e plantava frutas em seu bairro, como pés de pêssegos e figos, para que as pessoas pudessem comer –perto de sua casa havia um abrigo para sem-teto–, segundo relato de seu vizinho Nolan Martin, 57. "Ela sempre tentava deixar a vizinhança mais bonita, animando as pessoas para que elas cuidassem de suas casas", contou Martin à AP. "Não posso acreditar nisso."
Mayci Breaux estava no primeiro ano de um curso técnico em radiologia na Louisiana State University-Eunice. Robert McLaughlin, também em entrevista à Associated Press, a decreveu como "doce e generosa, sempre educada e profissional".
"Era o tipo de pessoa que você gostaria de ter em seu programa. Sei que ela se daria bem. Sempre teve interesse em atuar no meio médico, desde criança. Ela tinha habilidade para resolver problemas e aptidão para isso, ficou claro em sua performance", afirmou McLaughlin.
Atirador
Os motivos por trás da ação de John Houser, 59, que se matou após o ataque, continuam desconhecidos, afirmou a polícia.
Houser usou apenas uma arma, com a qual disparou 13 vezes. Ele estava morando em um motel da cidade desde meados de julho e antes tinha vivido no Estado do Alabama.
Por volta das 21h30 (horário de Brasília), o homem abriu fogo contra espectadores do cinema Grand 16 Theather durante uma sessão da comédia Descompensada (Trainwreck). Segundo as autoridades, havia cerca de 100 pessoas na sala no momento do ataque.
O episódio acontece apenas um mês depois de um jovem branco disparar contra frequentadores de uma igreja da comunidade negra de Charleston, no Estado da Carolina do Sul, em 18 de junho, e deixar nove mortos.
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