Hitler viveu na Colômbia após a guerra? CIA levantou pista em documento secreto
Uma carta secreta enviada por um agente a Washington sugere que Adolf Hitler poderia estar vivo na Colômbia após dez anos do fim da Segunda Guerra Mundial. O documento faz parte dos 2.891 documentos liberados para divulgação pelo governo dos EUA sobre o assassinato do presidente John F. Kennedy, na última quinta-feira (26).
O documento que sugere a presença de Hitler na Colômbia foi enviado no dia 3 de outubro de 1955 pelo chefe da CIA (a agência de inteligência dos EUA) em Caracas, David Brixnor. Segundo ele, um agente secreto teria recebido a informação de que Hitler estava na Colômbia com a identidade de Adolf Schrittelmayor.
No texto da carta, um agente identificado como "Cimelody-3" foi informado por "um amigo" sobre a localização de Phillipe Citroen, um ex-soldado da SS nazista, que disse que já não poderia acusar Hitler como criminoso de guerra porque já tinha se passado 10 anos desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
Citroen disse ao amigo do agente Cimelody-3 que ele tinha feito uma foto com Hitller há não muito tempo, mas não mostrou a fotografia. Ele também disse que Hitler deixou a Colômbia e foi para a Argentina por volta de janeiro de 1955.
No dia 28 de setembro de 1955, o amigo do agente Cimelody-3 pegou a foto sem o conhecimento de Citroen e a mostrou ao agente secreto. Cimelody-3 não estava em condições de fazer qualquer comentário. A foto foi devolvida dias depois.
A carta foi enviada com uma cópia da foto em que se vê Citroen e um homem com a aparência de Hitler. A legenda da foto diz: "Adolf Schrittelmayor. Tunja, Colômbia, 1954".
A informação da presença de Hitler nunca pode ser confirmada pela inteligência americana.
Na historiografia oficial, Adolf Hitler cometeu suicídio, em 30 de abril de 1945, em seu bunker em Berlim.
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