Após desembarque do papa, outras 3 igrejas são atacadas no Chile
Três novos ataques contra igrejas, em um bairro de Santiago e em La Araucanía (sul), foram registrados na madrugada desta terça-feira (16) horas depois da chegada do papa Francisco ao Chile.
Um dos ataques aconteceu na paróquia de Madre de la Divina Providencia, situada em Puente Alto, na área metropolitana. A porta do templo foi queimada com um coquetel molotov.
A paróquia sofreu danos consideráveis, segundo a polícia. De acordo com moradores da região, cinco pessoas lançaram bombas contra a porta do templo e depois queimaram bandeiras do Chile e do Vaticano.
Outros dois ataques aconteceram em Cunco, a pouco mais de 700 quilômetros de Santiago, na região da Araucanía. As igrejas ficaram totalmente destruídas, segundo o comandante do Corpo de Bombeiros Pablo Oackley.
"Os templos atacados ficavam nos setores de Lagunillas e em Río Negro e as chamas começaram simultaneamente em ambos os lugares. As capelas foram totalmente consumidas. Não ficou qualquer vestígio. Será difícil determinar a origem e causa do incêndio", disse Oacley.
A polícia investiga a autoria do crime. Araucanía, que será visitada pelo papa na quinta-feira, é palco de um conflito entre comunidades indígenas, que exigem terras ancestrais, e empresas agrícolas. Francisco fará uma missa campal em Temuco, a capital da região.
Com as ações de hoje, já são nove as igrejas católicas que sofreram ataques incendiários ou explosivos desde a semana passada no país.
O papa Francisco chegou na segunda à noite em Santiago para uma visita oficial ao Chile. Depois, ele visitará o Peru.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.