EUA abrem caminho para Brasil integrar programa de 'viajantes confiáveis'
Após o Brasil isentar de visto os norte-americanos que queiram viajar ao Brasil, os EUA sinalizaram intenção de facilitar a entrada de turistas brasileiros. A informação foi confirmada por declaração conjunta dos dois governos enviada após reunião de Jair Bolsonaro e Donald Trump, hoje.
"Os presidentes concordaram em dar os passos necessários para permitir a participação do Brasil no Programa de Viajantes Confiáveis 'Global Entry' do Departamento de Segurança Interior [dos EUA]", diz o comunicado publicado em português e inglês.
O programa prevê uma liberação mais rápida de viajantes "pré-aprovados" e de "baixo risco" que chegam aos Estados Unidos.
A participação no programa não isenta a pessoa do visto: apenas agiliza a entrada em alguns aeroportos norte-americanos.
Em vez de se submeterem a entrevistas com agentes imigratórios, os turistas participantes do programa apresentam documentos em quiosques eletrônicos.
Nas máquinas, os turistas escaneiam o passaporte, colocam suas impressões digitais e preenchem uma declaração alfandegária antes de retirar as bagagens.
Em meados de 2015, a então presidente Dilma Rousseff (PT) já havia adiantado um acordo com Barack Obama para que o Brasil fizesse parte do programa. A ideia era que os privilégios aos brasileiros passassem a valer no começo de 2016, mas o acordo acabou não sendo sacramentado.
Independentemente de fazer parte ou não do "Global Entry", qualquer pessoa pode ser parada durante o processo e requisitada para uma revista mais aprofundada, conforme relatado no site do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos.
Hoje, cidadãos de 11 países são elegíveis para entrar nos Estados Unidos utilizando os privilégios do "Global Entry":
- Argentina
- Índia
- Colômbia
- Reino Unido
- Alemanha
- Panamá
- Singapura
- Coreia do Sul
- Suíça
- Taiwan
- México
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