Brasil e EUA apoiam Guaidó; Bolívia e Cuba veem tentativa de golpe
O movimento da oposição deflagrado nas primeiras horas da manhã de hoje para pôr fim ao governo do venezuelano Nicolás Maduro recebeu o apoio do Brasil e dos Estados Unidos. O presidente Jair Bolsonaro se disse solidário ao povo venezuelano e o chanceler Ernesto Araújo classificou como positiva a ação dos militares.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou apoio "ao povo da Venezuela e a sua liberdade", ao comentar os protestos. Enquanto isso, líderes políticos de Cuba e Bolívia se posicionaram contra as ações do autoproclamado presidente interino do país, Juan Guaidó.
Maduro declarou que tem a "lealdade total" da liderança militar, após manifestações de apoio de vários membros do alto Comando militar. Veja a seguir a reação de líderes e organizações internacionais à tensão na Venezuela.
Brasil
O presidente Jair Bolsonaro afirmou pelo Twitter que se solidariza com o povo venezuelano e que o governo brasileiro apoia "a liberdade desta nação irmã", referindo-se ao movimento do líder oposicionista Juan Guaidó, que tenta derrubar o regime de Maduro.
"O Brasil está ao lado do povo da Venezuela, do presidente Juan Guaidó e da liberdade dos venezuelanos", postou o presidente.
Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse que via como positiva ação de militares em apoio a Guaidó.
"Parece que é positivo que haja um movimento de militares que reconhecem a constitucionalidade do presidente Guaidó". Segundo o ministro, o Brasil apoia um processo de transição democrática na Venezuela e diz esperar que os militares venezuelanos sejam parte dele.
Estados Unidos
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou apoio "ao povo da Venezuela e a sua liberdade", ao comentar os protestos contra o governo Maduro.
"Estou acompanhando muito de perto a situação na Venezuela. Os EUA apoiam o povo da Venezuela e sua liberdade!", escreveu no Twitter.
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