Mãe enterra no RS corpo de jovem morto na China: 'um dia saberei a verdade'
Quase um mês depois de ter sido encontrado morto em frente a um prédio em Chongqing, na China, o corpo de Leonardo Claudio da Rosa, 23, foi enterrado nesta tarde no Cemitério Parque São Vicente em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre.
Inicialmente, por conta dos custos elevados para o transporte do corpo, a família havia cogitado pedir cremação na Ásia e trazer as cinzas para o Brasil. Mas desistiu, com a esperança de que análises feitas aqui possam esclarecer a causa da morte - ainda desconhecida.
"Um dia ainda saberemos a causa da morte do meu filho. Se ele fosse cremado, nunca saberei de nada. A verdade virá à tona'', disse ao UOL Rosane de Souza Teixeira, 50, mãe de "Leo", como era chamado pelos amigos.
O corpo foi analisado pelo Instituto Geral de Perícias de Porto Alegre e liberado na última madrugada.
Vaquinha para trazer o corpo
Leo estudava Letras na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em Porto Alegre e participava de um intercâmbio para estudar mandarim desde o início do segundo semestre de 2018.
Ele foi encontrado morto em 15 de julho, e as autoridades chinesas chegaram a cogitar suicídio. Mas a mãe duvida.
''O Leo estava muito feliz na China, me disse que queria ficar mais tempo lá estudando mandarim, ele dominava muito bem o idioma. Gostava tanto de lá que conseguiu renovar o visto por mais um ano'', disse a mãe.
O corpo do estudante foi velado desde as 8h da manhã deste domingo na Capela 7 do Cemitério Parque São Vicente.
Para trazer o corpo, familiares e amigos fizeram uma vaquinha online e arrecadaram R$ 41 mil - suficiente para os custos.
Nascido em Caxias do Sul, Leonardo voltaria para o Brasil no segundo semestre deste ano. Ele estudava na UFRGS desde 2015 e, em julho de 2018, postou no Facebook que havia sido premiado com a bolsa no intercâmbio, dizendo ser motivo de felicidade.
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