Parlamentares mulheres renunciam após ameaças no Reino Unido
Apenas nesta semana, seis parlamentares mulheres renunciaram ao cargo no Reino Unido. Elas afirmaram que estavam sofrendo "ameaças" ou deixaram o cargo por "problemas pessoais".
O auge das desistências acontece logo depois de o Reino Unido ter elegido um número recorde de mulheres em 2017.
Nicky Morgan, uma congressista do partido conservador, foi a última a renunciar. Ela revelou ontem à noite que sua decisão foi tomada por conta do "claro impacto sobre minha família e os outros sacrifícios envolvidos e o abuso por fazer o trabalho como parlamentar".
Por outro lado, Heidi Allen se afastou do cargo por conta da "invasão de privacidade" que se tornou constante em sua vida.
"Ninguém em qualquer trabalho deveria ter que tolerar ameaças, e-mails agressivos, ser gritado na rua, xingar nas redes sociais ou ter que instalar alarmes de pânico em casa", afirmou na nota em que informava seu afastamento definitivo.
Allen foi diagnosticada com síndrome do pânico depois que um homem começou a persegui-la e ameaçá-la. O homem foi preso, mas a vida dela continuou alterada.
Em janeiro deste ano, a Polícia Metropolitana de Londres afirmou que os números de ameaças contra deputados mais que dobrou no período de um ano. Em 2017, foram 151 denúncias contra 341, em 2018.
O Reino Unido vive submerso na polarização desde o referendo do Brexit, em 2016.
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