Helicóptero que levava Evo Morales registra falha mecânica; não há feridos
O helicóptero que levava o presidente boliviano Evo Morales registrou uma falha mecânica durante decolagem em Colquíri, cidade que fica próxima a La Paz, e precisou fazer um pouso de emergência, de acordo com a FAB (Força Aérea Boliviana). Não houve feridos no incidente.
"A aeronave EC-145 que transportava Morales numa viagem oficial, apresentou uma falha mecânica do rotor de cauda durante a decolagem, razão pela qual fez um pouso de emergência", disse a FAB em comunicado.
O presidente Morales estava no local, onde participou da inauguração de uma rodovia ligando as cidades Caracollo e Colquiri, ao sul de La Paz.
A aeronave EC 145, com registro FAB-007, se preparava para decolar para Oruro, cidade localizada a cerca de 70 km de distância, quando registrou a falha. Chovia fortemente na região no momento do incidente.
Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram o problema no rotor de cauda durante a decolagem. Há também a suspeita de que o helicóptero tenha colidido com uma estrutura metálica, possibilidade ainda não confirmada pelas autoridades bolivianas. Não há informações de quantas pessoas estavam dentro da aeronave.
A FAB declarou que "mais detalhes serão divulgados de acordo com o andamento da investigação".
Em meio a esse clima, o ex-ministro do Governo (Interior) Hugo Moldiz afirmou que se tratava de um "atentado" contra o presidente. "É um ataque criminoso. O mesmo aconteceu com Omar Torrijos no Panamá (em 1981). Dá uma ideia de quem são e o que querem de @evoespueblo. Mobilização e luta contra o golpe imperial e conservador", escreveu Moldiz no Twitter.
O principal líder dos protestos em Santa Cruz, Luis Fernando Camacho, deixou o presidente até a noite de segunda-feira para renunciar, em meio a protestos em várias regiões contra sua reeleição controversa.
O líder do poderoso Comitê Cívico de Santa Cruz (direita), Luis Fernando Camacho, lançou no sábado um ultimato para Morales renunciar antes das 19h (20h de Brasília) com a ameaça de aumentar as ações de pressão contra o presidente.
Com informações da AFP
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