Julian Assange "pode morrer na prisão", dizem médicos em carta ao governo
Resumo da notícia
- Carta assinada por 60 médicos atesta preocupações com saúde de Julian Assange
- Fundador do WikiLeaks precisa ser transferido da prisão para um hospital, dizem profissionais
- Assange enfrentará julgamento no Reino Unido em fevereiro de 2020
Julian Assange está passando por dificuldades de saúde física e psicológica e "pode morrer na prisão" caso não receba assistência médica, avisou uma carta assinada por mais de 60 doutores e encaminhada para o governo do Reino Unido.
Médicos britânicos, australianos, de outros países da Europa e do Sri Lanka assinaram o documento, atestando "sérias preocupações" sobre a saúde física e mental do fundador do WikiLeaks, que pode não ser capaz de enfrentar o seu julgamento, marcado para fevereiro de 2020.
De acordo com o The Independent, parte do texto recomenda que Assange seja transferido da prisão de Belmarsh, em Londres, para um hospital universitário. "Todos os tratamentos médicos precisam ser administrados em um local apropriadamente equipados, e por profissionais treinados", diz a carta.
"Caso estas medidas urgentes não sejam tomadas, temos preocupações reais, baseadas nas evidências atualmente disponíveis, que o Sr. Assange pode morrer na prisão. A situação médica é urgente. Não há tempo para perder", completa o texto.
Em fevereiro, Assange e seus advogados tentarão impedir a sua extradição para os EUA, onde enfrentaria 18 acusações criminais, incluindo a de conspiração para hackear um computador do Pentágono.
O fundador da WikiLeaks foi removido da Embaixada do Equador em Londres, onde estava refugiado desde 2012, no último mês de abril.
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