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EUA aumentam restrições e cancelam voos para Itália, Coreia do Sul e Irã

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Imagem: iStock/vchal

Do UOL, em São Paulo

29/02/2020 16h46

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, afirmou hoje que aumentaram as restrições para voos para três países por causa da ameaça de saúde pública representada pelo coronavírus: Irã, Itália e Coreia do Sul.

A medida tem caráter imediato e foi anunciada em entrevista coletiva na Casa Branca, que conta com a presença do presidente Donald Trump.

Pence anunciou uma proibição ampliada de viagens aéreas decorrentes do Irã. A medida atinge qualquer estrangeiro que tenha visitado o país persa nas últimas duas semanas.

O vice-presidente também informou que Trump autorizou o Departamento de Estado a elevar o aviso de viagem para certas áreas afetadas para o "Nível Quatro", o nível mais alto: os americanos serão convidados a não viajar para áreas na Itália e na Coréia do Sul mais afetadas pelo vírus.

Mike Pence acrescentou que o governo americano vai trabalhar com a Itália e a Coreia do Sul para coordenar a triagem de viajantes que entram nos Estados Unidos a partir desses países.

Ainda na sexta-feira, o governo já tinha anunciado que impediria a entrada da maioria dos estrangeiros que haviam visitado a China recentemente e colocaria alguns viajantes americanos em quarentena, de acordo com o New York Times. As restrições temporárias foram seguidas por comunicados de companhias aéreas de que suspenderiam o serviço aéreo entre os Estados Unidos e a China por vários meses.

O risco de coronavírus para qualquer norte-americano médio permanece baixo, disse o secretário de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, Alex Azar, na coletiva de imprensa. Mas Azar alertou que isso pode mudar rapidamente. "Queremos diminuir a quantidade de viagens de e para as áreas mais afetadas pelo coronavírus", disse Azar.

A primeira morte decorrente do coronavírus foi registrada hoje nos Estados Unidos. De acordo com o New York Times, uma pessoa do Condado de King, próximo à cidade de Seattle no estado de Washington, foi oficialmente a primeira a morrer depois de contrair o coronavírus.