Após minimizar coronavírus, Trump recua e diz que só queria acalmar EUA
O presidente Donald Trump foi questionado hoje, durante coletiva na Casa Branca, sobre suas declarações anteriores quando ele não dava o devido valor à pandemia do coronavírus.
Trump apoiou os comentários anteriores que ele fez no início da resposta dos Estados Unidos ao surto, dizendo que queria tranquilizar a nação.
"O que você diz aos americanos que estão chateados com você?" perguntou Jim Acosta, da CNN, que citou declarações que o presidente deu em fevereiro em que ele minimizou a crise, quando afirmou que o vírus "simplesmente desapareceria" uma hora.
"Não é verdade que isso vai desaparecer?", retrucou o presidente. Em seus comentários anteriores, Trump disse que o vírus iria embora à medida que o clima esquentasse. Ele também tinha falado, em fevereiro, que o vírus estava sob controle no país.
Em entrevista hoje, o presidente sugeriu que, em suas declarações anteriores, ele estava simplesmente tentando manter os americanos calmos, e reiterou que uma hora tudo vai ficar bem.
"[O vírus] Uma hora vai embora e eu quero que a população fique calma Você sabe que uma hora vai embora e teremos uma grande vitória", disse Trump.
Trump então disse que se ele quisesse causar pânico, ele poderia. "Eu poderia causar pânico muito maior do que você. Eu faria você parecer um amador. Mas não farei isso", respondeu ao jornalista.
"Estou muito orgulhoso. É quase um milagre a forma como tudo está se reunindo", acrescentou. "E em vez de fazer uma pergunta sarcástica como essa, você deve fazer uma pergunta real", acrescentou.
O presidente dos EUA ainda afirmou que o país recebeu doações de outros países para combater o coronavírus, incluindo equipamentos médicos da Rússia.
"A China nos enviou algumas coisas, o que foi fantástico. A Rússia nos enviou uma carga muito grande de coisas, equipamentos médicos muito bons. Outros países nos enviaram coisas pelas quais fiquei muito surpreso, muito felizmente surpreso", explicou.
O governo dos Estados Unidos confirmou que 2.405 pessoas já morreram por conta do coronavírus no país. Ao todo, mais de 140.904 pessoas foram diagnosticadas com a doença.
Dos casos relatados pelo governo, 886 são relacionados a viagens, 2.351 são de contato próximo e a maioria, 137.667, ainda estão sob investigação.
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