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Países "mantêm forte parceria para mitigar covid", diz embaixada dos EUA

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e presidente Jair Bolsonaro no resort de Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida - TOM BRENNER
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e presidente Jair Bolsonaro no resort de Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida Imagem: TOM BRENNER

Do UOL, em São Paulo

24/05/2020 20h53Atualizada em 24/05/2020 22h03

Horas após os Estados Unidos anunciarem a proibição da entrada de estrangeiros vindos do Brasil em seu território, a embaixada dos EUA em Brasília divulgou nota em que esclarece as medidas afirma que o país mantém "uma forte parceria com o Brasil e trabalhamos em estreita colaboração para mitigar os impactos socioeconômicos e de saúde da covid-19 no Brasil".

A nota esclarece que a decisão não restringe voos do Brasil para os EUA e entra em vigor às 00h59 em 28 de maio, mas não se aplica a pessoas a bordo de voos programados para chegar nos EUA que tenham partido antes das 00h59 em 29 de maio.

"Conforme declarado na proclamação, o presidente determinou que as viagens irrestritas de brasileiros ou quaisquer estrangeiros vindo do Brasil, devido ao potencial de transmissão não detectada do vírus por indivíduos infectados podem contribuir para o aumento dos casos da covid-19 nos EUA."

Leia a íntegra da nota:

"Proclamação presidencial restringe viagens de estrangeiros para EUA a partir do Brasil às 00h59 (horário de Brasília) em 29 de maio de 2020

O presidente Donald Trump assinou uma proclamação suspendendo a entrada nos Estados Unidos de qualquer estrangeiro ou brasileiro que tenha estado no Brasil no período de até 14 dias antes da tentativa de entrada nos EUA em razão ao aumento contínuo da taxa de infecções da COVID-19 no Brasil. A medida não se aplica a cidadãos norte-americanos ou residentes permanentes legais.

Essa proclamação presidencial não restringe voos do Brasil para os EUA e entra em vigor às 00h59 (horário de Brasília) em 28 de maio de 2020 [23h59 horário de verão da costa leste dos EUA em 28 de maio de 2020], mas não se aplica a pessoas a bordo de voos programados para chegar nos EUA que tenham partido antes das 00h59 (horário de Brasília) em 29 de maio de 2020 [23h59 horário de verão da costa leste dos EUA em 28 de maio de 2020].

A proclamação não restringe a capacidade de cidadãos norte-americanos, residentes permanentes legais ou indivíduos que se enquadrem em alguma das exceções listadas de viajar para os EUA. Os cidadãos norte-americanos ou residentes permanentes legais retornando aos EUA que precisem de informações relacionadas à saúde devem entrar em contato com os Departamentos de Segurança Interna e Serviços Humanos e de Saúde.

Conforme declarado na proclamação, o presidente determinou que as viagens irrestritas de brasileiros ou quaisquer estrangeiros vindo do Brasil, devido ao potencial de transmissão não detectada do vírus por indivíduos infectados podem contribuir para o aumento dos casos da COVID-19 nos EUA. O Brasil implementou restrições semelhantes à entrada de estrangeiros, inclusive dos EUA, em 30 de março, e as prorrogou por duas vezes desde então. As restrições que continuam em vigor são medidas de saúde pública para reduzir o potencial de transmissão do vírus.

Os EUA mantêm uma forte parceria com o Brasil e trabalhamos em estreita colaboração para mitigar os impactos socioeconômicos e de saúde da COVID-19 no Brasil, bem como para promover prioridades políticas, econômicas e de segurança no hemisfério e em todo o mundo.

Consulte o informativo para mais informações sobre a proclamação. Esta é a sexta proclamação que suspende as viagens de indivíduos relacionados ao surto da COVID-19."