Macron é acusado de favorecer amigo ao liberar reabertura de parque
A decisão do presidente da França, Emmanuel Macron, em permitir a reabertura do Puy du Fou, tradicional parque temático do país, gerou críticas de outros setores, que acreditam que festivais e teatros também deveriam receber autorização para reabrir.
As críticas ficaram ainda mais fortes porque o parque a céu aberto, que recebe até 2,3 milhões de pessoas por ano, é administrado por Philippe de Villiers, amigo de Macron. O escritor e jornalista Raphaël Glucksmann acusou o político de agir como um príncipe.
"Pena que o diretor do festival de Avignon (importante festival de cinema) não seja um amigo de Sua Majestade", escreveu ele.
O presidente francês proibiu, até setembro, todos os eventos esportivos e culturais que atraiam mais de 5 mil pessoas, mesmo que ao ar livre.
Muitos parques e praias permanecem fechados por causa dos temores de uma nova onda de covid-19. O governo francês recusou pedidos repetidos da prefeita de Paris, Anne Hidalgo, de reabrir parques a moradores da cidade que passaram as oito semanas em lockdown.
O governo tem uma explicação para a decisão de reabertura. Diferente da região de Paris, que ainda está vermelha no mapa criado para monitorar a covid-19, sugerindo que o vírus ainda circula ativamente e os hospitais estão sob pressão, a Vendéia, onde está o Puy du Fou, está verde.
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