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Novo vídeo de câmera fixada em policial revela últimas palavras de Floyd

George Floyd morreu no dia 25 de maio em Minneapolis, nos Estados Unidos - REPRODUÇÃO/INTERNET
George Floyd morreu no dia 25 de maio em Minneapolis, nos Estados Unidos Imagem: REPRODUÇÃO/INTERNET

15/07/2020 16h01

Novas imagens de uma câmera fixada ao corpo do policial Thomas Lane revelaram quais foram as últimas palavras de George Floyd. O segurança negro morreu em maio após ter seu pescoço pressionado pelo joelho do policial Derek Chauvin durante abordagem em Minneapolis, nos Estados Unidos.

De acordo com a emissora CNN, as últimas palavras de Floyd foram: "Cara, eu não consigo respirar ('Man, I can't breathe', em inglês)".

A CNN informou que viu dois vídeos hoje, e as imagens começam quando os policiais Thomas Lane e J. Alexander Kueng são vistos respondendo a um chamado sobre uma "nota falsa" usada em um mercado.

36 segundos após falarem com um funcionário do mercado, os policiais chegam à porta do carro em que Floyd estava e, depois de uma batida inicial com uma lanterna, Lane aponta uma arma para Floyd e grita: 'Levante a p.. das suas mãos agora mesmo'. Floyd implora aos policiais enquanto soluça, colocando a cabeça no volante.

Por volta dos três minutos do vídeo, Floyd é puxado para fora do carro enquanto os policiais tentam algemá-lo. Lane e Kueng tentam colocar Floyd dentro da viatura, mas não conseguem.

Segundo a CNN, Floyd cai ao lado de Lane e é neste momento em que os policiais Chauvin e Tou Thao aparecem no vídeo. Em seguida, Chauvin, Kueng e Lane tentam deter o segurança. De acordo com a emissora, Chauvin coloca o joelho no pescoço de Floyd aos 11min23s do vídeo da câmera fixada em Lane.

Por volta do minuto 16 do vídeo, Floyd diz suas últimas palavras: 'Cara, eu não consigo respirar'. Os paramédicos são vistos nas imagens pouco mais de nove minutos depois que o joelho de Chauvin foi colocado no pescoço do segurança e um minuto depois de Floyd perder a consciência.

O departamento de polícia de Minneapolis não divulgou o vídeo do incidente por alegar que o material "faz parte da investigação".