'Ninguém deveria morrer sob custódia policial', diz filha de Daniel Prude
A filha da Daniel Prude, mais um homem negro morto em abordagem policial nos Estados Unidos, gravou hoje um vídeo pedindo justiça pelo pai. O caso aconteceu há seis meses, em Nova York, mas apenas ontem veio à tona o vídeo em que Prude aparece nu, com o rosto coberto por um capuz e cercado de policiais enquanto permanece deitado no asfalto, enquanto neva.
"Ninguém deve morrer quando está precisando de ajuda. Ninguém deve morrer sob custódia policial. A polícia está ai para proteger e servir, não matar", diz Tashyra Prude, em vídeo. "Nunca pensei que veria meu pai daquele jeito. E até hoje, eu estou esperando ele me ligar e dizer 'estou indo para casa, estou indo te buscar'. Saber que nunca terei isso parte meu coração".
No vídeo, Daniel Prude é algemado enquanto está nu, deitado no chão. Ele aparece pedindo socorro depois de ter o rosto coberto por uma espécie de touca branca — segundo policiais, o item foi usado para evitar contaminação por coronavírus, porque Prude estava cuspindo, alega a polícia.
Um policial pressiona o rosto dele por cerca de dois minutos contra o asfalto. Em determinado momento, o homem para de se mexer, um policial tenta reanimá-lo e, por fim, ele é levado em uma ambulância. Prude morreu sete dias mais tarde. O laudo médico alega asfixia.
A promotoria de Nova York investiga o caso.
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