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'Teste', diz homem que forjou assinatura da mulher morta para votar nos EUA

Estados Unidos tem eleições marcadas para o dia 3 de novembro - Hill Street Studios/Getty Images
Estados Unidos tem eleições marcadas para o dia 3 de novembro Imagem: Hill Street Studios/Getty Images

Colaboração para o UOL, em São Paulo

02/10/2020 17h02

Larry Wiggins, de 62 anos, foi preso ontem por fraude eleitoral no estado da Flórida, nos EUA. Como as eleições norte-americanas têm opção de voto por correio, ele assinou o pedido de uma cédula eleitoral em nome de sua esposa, morta em 2018. Questionado sobre o crime, Larry admitiu a culpa e justificou afirmando ter sido um "teste ao sistema".

O delito de Larry foi flagrado porque, quando receberam o pedido de voto no dia 17 de setembro, funcionários do escritório de supervisão das eleições no Condado de Manatee notaram uma discrepância no estilo de caligrafia do registro eleitoral original. Só então foram verificar dados e se deram conta que a suposta requisitante já estava morta.

O que Larry definiu como teste pode acabar saindo bem caro. Ele será réu em um processo criminal com pena máxima de 5 anos de prisão ou multa de 5 mil dólares.

"É uma coisa rara", disse o supervisor de Eleições Mike Bennett ao portal "WTSP". "Não é o suficiente para decidir uma eleição, mas tenho que dizer que, mesmo sendo apenas um voto fraudulento, realmente me perturba e, então, vamos processá-lo com toda a extensão da lei."

Dos mais de 250 milhões de votos lançados pelo correio por todo os Estados Unidos nos últimos 20 anos, apenas 143 foram identificados como fraudulentos, de acordo com o site "NPR". O número representa uma taxa de 0.00006%