'Teste', diz homem que forjou assinatura da mulher morta para votar nos EUA
Larry Wiggins, de 62 anos, foi preso ontem por fraude eleitoral no estado da Flórida, nos EUA. Como as eleições norte-americanas têm opção de voto por correio, ele assinou o pedido de uma cédula eleitoral em nome de sua esposa, morta em 2018. Questionado sobre o crime, Larry admitiu a culpa e justificou afirmando ter sido um "teste ao sistema".
O delito de Larry foi flagrado porque, quando receberam o pedido de voto no dia 17 de setembro, funcionários do escritório de supervisão das eleições no Condado de Manatee notaram uma discrepância no estilo de caligrafia do registro eleitoral original. Só então foram verificar dados e se deram conta que a suposta requisitante já estava morta.
O que Larry definiu como teste pode acabar saindo bem caro. Ele será réu em um processo criminal com pena máxima de 5 anos de prisão ou multa de 5 mil dólares.
"É uma coisa rara", disse o supervisor de Eleições Mike Bennett ao portal "WTSP". "Não é o suficiente para decidir uma eleição, mas tenho que dizer que, mesmo sendo apenas um voto fraudulento, realmente me perturba e, então, vamos processá-lo com toda a extensão da lei."
Dos mais de 250 milhões de votos lançados pelo correio por todo os Estados Unidos nos últimos 20 anos, apenas 143 foram identificados como fraudulentos, de acordo com o site "NPR". O número representa uma taxa de 0.00006%
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.